O Natal tem se tornado uma época em que a intolerância religiosa contra cristãos floresce nas formas mais inusitadas. Uma idosa cristã foi vítima de uma tentativa de constrangimento para remover versículos bíblicos da porta de seu apartamento, mas procurou ajuda de uma entidade de defesa da liberdade religiosa e reverteu a situação.
Logo que os moradores de um condomínio em Massachussetts, nos Estados Unidos, iniciaram as decorações de Natal, uma senhora decidiu que colocaria versículos bíblicos com referência ao nascimento de Jesus na porta de seu apartamento. Tão logo a informação chegou ao síndico, ela foi abordada para remover as referências, sob o argumento de que seria contra a lei.
De acordo com informações do portal The Christian Post, a administração do condomínio se valeu de uma notificação que dizia que a idosa, supostamente, estava descumprindo uma legislação federal, e por isso deveria remover os versículos.
Sem se afobar, a idosa procurou o Centro Americano de Direito e Justiça (ACLJ, na sigla em inglês),e recebeu orientação para responder à notificação. “Felizmente, para a nossa cliente, o assunto foi rapidamente resolvido a tempo para a temporada de Natal e agora ela mostra seus versículos da Bíblia na porta da frente, sem medo de represálias”, disse um porta-voz da ACLJ.
A tentativa de forçar a cristã a remover remover seus versículos bíblicos da porta de sua casa viola a Lei de Habitação Justa dos Estados Unidos, segundo a ACLJ. Essa legislação garante que os moradores não podem ser discriminados por causa de sua religião, e têm permissão para colocar itens religiosos como parte da decoração.
Outro caso foi registrado em circunstâncias semelhantes. Um corretor de imóveis virou alvo do conselho de administração de um condomínio por usar o versículo João 3:16 (“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”) em seu cartão.
“Nosso cliente forneceu serviços de corretor de imóveis para judeus, católicos, muçulmanos, budistas, quenianos e vietnamitas. Ele claramente não discrimina ninguém e apenas quer expressar sua fé através de seu trabalho. Esse é seu direito e nós estamos lutando por sua liberdade para exercê-lo”, concluiu a entidade, dedicada à defesa da liberdade religiosa.