Na manhã de 17 de dezembro de 2008, policiais e mais cem pessoas não identificadas, lideradas por funcionários da prefeitura de Yancheng, província de Jiangsu, destruíram a Igreja Cristã de Chengnan, na China.
O incidente se deu menos em de 24 horas após essa mesma igreja ter ganhado uma causa na justiça, segundo a qual, teria proteção contras as pessoas que a atacaram.
Os agressores levaram todos os pertences da igreja e agrediram cerca de dez cristãos.
Contatos relataram que a destruição foi resultado da ação da prefeitura com poderosos empresários que desejavam adquirir a propriedade da igreja à força.
Em 29 de março de 2008, corretores de imóveis e policiais tentaram demolir a igreja, mas não conseguiram.
Em razão disso, para se proteger do incômodo da prefeitura e de corretores de Yancheng, a igreja entrou com uma ação na vara civil do distrito de Tinghu.
Em 16 de dezembro de 2008, a vara civil julgou a favor de da Igreja Cristã Chengnan. Após o julgamento, os membros da igreja pensaram que funcionários da prefeitura e corretores iriam cumprir a lei e deixariam a igreja em paz.
No dia seguinte, 17 de dezembro, mais de 50 cristãos reuniram-se na igreja para orar entre as 6 e as 7 horas. Foi então que policiais e civis adentraram à igreja. Sem mostrar qualquer identificação ou dar explicação, os invasores levaram os cristãos para fora e demoliram os portões, o escritório e outras estruturas da igreja. Alguns integrantes do grupo carregaram os escombros para caminhões.
Quando cerca de dez membros da igreja tentaram impedir os agressores, foram agredidos.
O pastor Ding Jianling emitiu um apelo: “Ore por nós. Esperamos que as autoridades se arrependam do que fizeram conosco. Em plena luz do dia, ocuparam nossa propriedade e quebraram a lei. O governo nos deve uma explicação por isso”.
Fonte: Portas Abertas