A dimensão do Templo de Salomão tem atraído turistas à região onde o edifício foi construído, e a solução encontrada pela Igreja Universal para regular o acesso dos curiosos ao local foi estabelecer como critério para acesso ao local a necessidade de portar uma credencial, que deve ser obtida nas filiais da denominação.
Na última quinta-feira, 24 de julho, os líderes da Universal organizaram uma entrevista coletiva para anunciar os detalhes do funcionamento do megatemplo que custou mais de R$ 680 milhões.
O jornalista Renato Parente, assessor que conduziu a entrevista, afirmou que fiéis à pé não terão acesso ao Templo de Salomão, pois será necessário contratar os serviços de uma empresa de ônibus credenciada pela Universal para se dirigir ao local, pagando um valor não informado: “É um preço que será cobrado pela empresa de fretamento, não é da igreja. Não é um ônibus de linha normal, é turístico”, comentou Parente.
A procura por credenciais de não fiéis da igreja foi destacada pelo jornalista Ricardo Feltrin, em sua coluna no portal Uol: “A fila de espera de não-fiéis já tem em torno de 30 mil pessoas. E esse é o número de pessoas que reservaram o direito de visitar o templo só daqui a um mês! O templo já foi visitado por mais de 60 mil pessoas, até o momento só fiéis da igreja ou seus convidados”, escreveu Feltrin.
Além de toda a suntuosidade já noticiada, o Templo de Salomão terá um telão com 20 metros de comprimento (medidas maiores do que as dos telões usados nos estádios da Copa do Mundo). O edifício também possui 60 apartamentos para pastores convidados, além da residência oficial do bispo Edir Macedo.
Como o megatemplo gerará impacto no trânsito das imediações, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) exigiu da Universal obras de compensação nas vias, como instalação de cinco novos semáforos em cruzamentos da região e o plantio de 25 mudas de árvores.