Relatos de igrejas que tiveram templos consumidos pelo fogo, ou mesmo residências de pessoas comuns, mas que neles Bíblias não foram destruídas pelas chamas, se multiplicam e chamam atenção para a resistência do livro sagrado cristão.
Em outro episódio, dessa vez ocorrido com uma igreja na cidade de Plover, em Wisconsin, nos Estados Unidos, uma Bíblia de 150 anos de idade foi a vítima de um incêndio que consumiu a estrutura da Metodista Unida Springs.
O local era emblemático para acolher uma Bíblia tão antiga. Isso, porque, ele foi construído em 1964, segundo a Sociedade Histórica do Condado de Portage, sendo um dos templos mais tradicionais da região.
O líder da denominação, pastor Tim O’Brien, lembrou que a mesma Bíblia já havia resistido a outro incêndio, ocorrido na antiga Igreja Metodista de St. Paul, na cidade de Stevens Point, na Páscoa de 1959.
Para Tim, a resistência do livro sagrado – fisicamente composto por materiais muito frágeis – diante das chamas serve como um testemunho simbólico de fé para quem passa por tribulações, sobre algo “que permanece forte mesmo em meio ao fogo”.
Um dos membros mais antigos da igreja, Judy Hill, que integra à denominação desde 1984, disse para a rede Fox News que a Bíblia estava guardada dentro de uma caixa de vidro. Ele acredita que isso ajudou a protegê-la, muito embora a alta temperatura pudesse incinerar facilmente o delicado papel utilizado nas páginas do livro sagrado.
“É um milagre que a Bíblia tenha sido salva duas vezes”, disse Hill, segundo informações da Fox News. “Isso faz todo mundo se sentir bem. Todos estavam preocupados com a Bíblia. Essa foi a primeira coisa que todos perguntaram”.