A paciência de Israel com os ataques feitos pelo Hamas parece ter chegado ao fim, e o país lançou uma incursão terrestre para invadir a área controlada pelo grupo, a Faixa de Gaza. A decisão foi tomada após uma série de foguetes serem lançados contra os israelenses na quinta-feira, 13 de maio.
Um total de 100 foguetes foram lançados ao longo da quinta-feira, e por volta da meia-noite no horário local, as forças do Exército de Israel entraram no território de Gaza por terra, numa investida para encontrar os terroristas e fazer cessar o lançamento de foguetes.
De acordo com informações do Jornal da Record, “tropas israelenses passaram pela fronteira terrestre”, e nas horas seguintes, “bombas e mísseis também foram vistos no céu do território palestino”.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) mantiveram as sirenes de alerta e determinaram que todos os que vivem em um raio de quatro quilômetros da fronteira com Gaza entrem em abrigos, como medida preventiva às retaliações do Hamas.
A FDI confirmou que matou 16 líderes do Hamas, enquanto as autoridades de Saúde de Gaza, comandadas também pelo Hamas, informaram que 87 pessoas foram mortas desde o início dos combates, incluindo 18 crianças. Mais de 530 ficaram feridos até a última quinta-feira.
Conforme o portal The Christian Post, o domo de aço de Israel – sistema de defesa antiaérea do país – interceptou muitos dos ataques com foguetes vindos da Faixa de Gaza. Ainda assim, os ataques do Hamas contra Israel central e do sul causaram a morte de pelo menos sete israelenses.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, escreveu no Twitter na quinta-feira que a FDI atacou centenas de alvos e em breve ultrapassará 1.000 alvos do Hamas: “Continuamos a atacar o Hamas enquanto defendemos nossos cidadãos. Levará tempo, mas com grande determinação, tanto defensiva quanto ofensivamente, alcançaremos nosso objetivo – restaurar a tranquilidade do Estado de Israel”.