Kim Walker-Smith enfrentou uma batalha contra a depressão e outros problemas emocionais após a morte de seu pai. A vocalista da banda Jesus Culture, no entanto, afirmou como foi importante continuar louvando a Deus para vencer a adversidade.
O testemunho da cantora enfatiza que é preciso se manter alerta contra as ações malignas: “Eu acho que uma das maiores táticas do inimigo é nos fazer pensar que estamos sozinhos e isolados. E que ninguém pode nos entender e que somos os únicos que se sentem assim. Isso é uma mentira”, afirmou Kim.
Em entrevista ao portal The Christian Post, ela encorajou os cristãos a se dedicarem à ajuda a quem precisa de apoio espiritual e moral: “Devemos nos unir e nos juntar para trabalhar, orar uns pelos outros. É assim que saímos desse isolamento, derrotamos nosso inimigo e saímos desses tempos tão difíceis”.
Segundo a cantora, os problemas surgiram com a depressão pós-parto de seu segundo filho, agravada pela morte de seu pai. E a arma que ela usou para vencer foi se manter declarando que Deus é bom: “O sacrifício de louvor é quando você escolhe adorar mesmo quando não tem vontade. Mesmo quando você não consegue colocar sua mente em um lugar em que você acredita plenamente, você ainda está fazendo a escolha de adorar Jesus e há muito poder nisso”.
“Ele aparece e derrama sua presença sobre nós e nos encontra onde estamos. Deus honra esse sacrifício. O fogo sempre cai sobre o sacrifício. Você traz tudo que tem para Jesus e então você não ficará desapontado, você não será decepcionado. Você pode não ver tudo o que espera naquele momento, mas seu coração ficará para mais perto de Deus”, acrescentou Kim.
A banda Jesus Culture é uma das mais conhecidas no meio cristão internacional, o que elevou Kim a um ponto de alta influência entre jovens. Seu testemunho, revelando os problemas enfrentados no âmbito pessoal, serve como alerta para uma compreensão mais ampla a respeito da depressão enquanto doença.
A cantora se aprofundou sobre a questão das pessoas que se afastam da comunidade de fé por causa de insatisfações relacionadas a situações diversas: “As pessoas podem ter sido feridas pela cultura da igreja. Há coisas que acontecem na igreja que nem sempre estão certas. Nenhuma igreja é perfeita. É um grupo de pessoas e porque somos pessoas, somos humanos, nós vamos cometer erros, vamos ter falhas. Nós vamos ter coisas que estão erradas. Mas devemos focar em como nos tornar como Jesus”, aconselhou.
“É poderoso quando você pode declarar quem é Deus e cantar quem Ele é no meio da tempestade. É uma guerra contra o inimigo. O inimigo vem e tenta encher sua mente com mentiras, ele quer que você acredite nas coisas que te deixam para baixo. Mas quando você pode falar isso e dizer: ‘Não’, mesmo que você não acredite, ainda é poderoso falar isso e é uma guerra contra seu inimigo”, disse, numa referência à polêmica “confissão positiva”.
Ao final, enfatizou sua sugestão de louvar a Deus durante os momentos mais difíceis da vida: “Um dia eu vou viver no fruto deste momento, então agora eu estou correndo para adorá-Lo, apesar de como eu sinto ou o que eu acredito. Haverá um tempo em minha vida que eu vou viver no fruto desta decisão que estou fazendo agora para adorá-lo”.