Um dos jogos mais esperados da atual geração de consoles, o título Cyberpunk 2077 já entrou em uma polêmica: os jogadores poderão destruir e vandalizar igrejas ao longo da campanha.
O estúdio polonês CD Projekt RED se viu envolto em uma nova polêmica relacionada ao jogo Cyberpunk 2077 na última semana, devido a traduções feitas por usuários do fórum Neogaf (uma plataforma voltada ao debate sobre a idade indicada para jogos), que deram margem à interpretação de que o novo título abordaria temas religiosos “doa a quem doer”.
De acordo com o portal Meu PS4, o conteúdo que gerou a discussão sugeria que a companhia promoveria uma abordagem agressiva e ofensiva sobre religião. Mas o estúdio apressou-se em esclarecer o mal-entendido e afirmou que não haverá desrespeito às crenças religiosas.
Numa nota enviada ao IGN dos Estados Unidos, a CD Projekt RED (responsável pelos jogos The Witcher) admitiu que o jogo trará abordagens a temas religiosos, mas não haverá nenhum estímulo que possa ser compreendido como blasfemo.
No comunicado, o estúdio diz que não vai evitar o assunto, mas tudo depende das escolhas dos jogadores: “Vamos falar sobre isso de várias formas. Como mencionado, nossa visão é mostrar um mundo real. A religião é uma parte importante da sociedade. No jogo, vamos ver, por exemplo, o cristianismo e diferentes abordagens, ou religiões orientais”, dizia trecho do documento.
O IGN questionou se será possível, por exemplo, entrar em uma igreja e causar um “estrago irreparável”, e o estúdio afirmou que o jogo não irá estimular esse tipo de comportamento durante a jogatina, mas como a experiência é baseada nas escolhas dos jogadores, então a resposta para a pergunta foi “sim”.
O jogo Cyberpunk 2077 chega em abril de 2020, e estará disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC.