Os jogos de basquete da liga mais forte e famosa do mundo, a NBA, há uma espécie de culto coletivo em que os jogadores de ambos os times, são ministrados por um capelão da cidade onde a partida está sendo realizada.
Essa prática, apesar de ter 34 anos, não é muito conhecida pelos torcedores ou fãs do esporte mundo afora.
Em outros esportes, como o futebol por exemplo, é comum ver jogadores fazendo suas orações isoladamente ou até junto com companheiros, porém, na NBA, os jogadores de basquete comungam com os adversários, numa só reunião.
Aproximadamente 45 minutos antes dos jogos, os jogadores se reúnem e recebem palavras de incentivo, além de ouvirem um breve sermão baseado em passagens bíblicas, antes da oração.
De acordo com informações do Huffington Post, alguns times tem o seu próprio ministro, mas mesmo assim a reunião envolve jogadores das duas equipes que vão se enfrentar. “O campeonato é muito especial a este respeito […] Os jogadores de ambos os times são convidados a se reunir com o capelão para um culto que dura cerca de 15 minutos. Os capelães compartilham uma pequena mensagem ou leem algumas passagens das Escrituras, e incentivam os jogadores a pedirem ou levarem pedidos de oração”, afirmou Mike Yorkey, um escritor e ex-editor de uma revista cristã.
Yorkey afirma ainda que os jogadores também cantam louvores e compartilham dificuldades íntimas.
A origem da tradição está num jogo de 1979, quando o jogador Bobby Jones pediu ao diretor de seu time, Pat Williams, que organizasse uma reunião com os demais jogadores, como forma de levar motivação aos companheiros.
“Eles realmente não fazem preces pedindo para ganhar. Muitas vezes é mais uma oração agradecida, uma oração para jogar com o melhor de sua capacidade, uma oração para não se machucar”, explica Daniel Czech, professor de psicologia no esporte da universidade Georgia Southern.
O escritor Mike Yorkey, que escreveu um livro sobre o jogador evangélico Jeremy Lin, relata que antes do sucesso, Lin estava em dificuldades para se manter num time da NBA e pediu oração numa dessas reuniões para não ser cortado da equipe. “Deus respondeu a oração”, resume Yorkey, referindo-se ao sucesso do atleta na liga.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+