O imbróglio iniciado em 2012 que resultou na iniciativa de expulsar o pastor Samuel Câmara da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) continua rendendo novos capítulos com a nova decisão da Justiça em não reintegrá-lo aos quadros da entidade.
A medida foi tomada pela Mesa Diretora alegando mau comportamento de Câmara e um grupo de pastores aliados, formado por Jônatas Câmara, Ivan Bastos e o falecido Sóstenes Apólos, durante a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada no ano passado em Alagoas.
A nova decisão da Justiça revoga a suspensão da decisão tomada pela Mesa Diretora após as eleições para a presidência da entidade este ano, segundo informações do site da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), editora ligada à denominação.
O pastor Samuel Câmara havia entrado com a ação na Justiça do Amazonas e conseguido liminar que o mantinha nos quadros da CGADB.
A CGADB recorreu à 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Amazonas, que decidiu favorável à entidade. Em sua justificativa, o desembargador Paulo Lima afirmou que Câmara foi “excluído de modo regular, tendo em vista o cometimento de atos incompatíveis com a sua condição de membro”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+