A corrida eleitoral para o Palácio das Laranjeiras, sede do governo do Rio de Janeiro tem se intensificado com o protagonismo de dois candidatos evangélicos.
Novas pesquisas mostram que o ministro da Pesca Marcelo Crivella (PRB-RJ), bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ), membro da Igreja Presbiteriana, lideram as intenções de voto dos fluminenses.
De acordo com o jornalista Lauro Jardim, os partidos PMDB, PT e PR encomendaram pesquisas sobre as eleições do próximo ano e, embora os resultados sejam diferentes, os cenários mostram uma alternância da liderança entre Crivella e Garotinho.
O pré-candidato petista, senador Lindbergh Farias, que deverá ser apoiado pelo pastor Silas Malafaia, é o terceiro colocado em todos os cenários.
O levantamento realizado a pedido do PMDB foi feito pelo Instituto Ideia e mostra Marcelo Crivella com 19% das intenções de voto, seguido de perto por Anthony Garotinho, com 18%; Lindbergh Farias (PT) com 15%; o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) com 10%; e o ex-prefeito carioca Cesar Maia (DEM) com 8%.
O Partido dos Trabalhadores encomendou sua pesquisa e o resultado foi bastante semelhante com relação às primeiras posições: Crivella e Garotinho somaram 23% das intenções de voto, contra 18% de Lindbergh, 9% de Cesar Maia e 5% de Pezão.
Na pesquisa encomendada pelo partido de Garotinho, o deputado lidera com 29% contra 20% do bispo Marcelo Crivella; 14% do senador Lindbergh Farias; 8% de Cesar Maia; e 6% do atual vice-governador, Pezão.
Feliciano e Garotinho
As eleições do próximo ano podem aproximar dois personagens políticos que até então, atuavam sob holofotes apenas em questões da bancada evangélica. O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) e Anthony Garotinho estariam negociando uma aliança no estado do Rio de Janeiro.
A informação foi divulgada por Lauro Jardim, no site da revista Veja. Feliciano e Garotinho teriam se aproximado, segundo o pré-candidato ao governo do Rio, porque o pastor assembleiano estaria frustrado com o governador Sérgio Cabral e todo o PMDB, que é da base de apoio a Dilma Rousseff (PT).
No entanto, a justificativa para a aproximação é diferente da parte de Feliciano. O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) teria sido convidado pelo colega parlamentar para mudar seu domicílio eleitoral para o Rio de Janeiro e sair candidato ao Senado com apoio do PR, o que foi recusado pelo pastor.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+