O pastor Franklin Graham elogiou a postura do presidente Donald Trump na resposta ao massacre de Las Vegas e afirmou que se o ocupante do posto fosse a candidata democrata Hillary Clinton, a reação seria a tentativa de estabelecer uma política de desarmamento.
Graham fez uma publicação em sua página no Facebook comentando a postura dos dois adversários nas últimas eleições, já que Trump, como presidente, se posicionou de forma oficial, pedindo que os norte-americanos se reúnam em oração pelos sobreviventes e familiares das vítimas fatais, enquanto Hillary foi ao Twitter pregar o desarmamento.
“Qual a diferença entre Hillary Clinton e Donald J. Trump como presidente? Bem, há muitas. Mas é impossível não notar a diferença em resposta à crise do massacre de Las Vegas ontem. Hillary imediatamente – e ineficazmente – tentou falar sobre controle de armas, sua agenda. O presidente Trump trouxe consolo da Palavra de Deus e apontou à América a importância da oração. Estou agradecido que milhões tenham notado a diferença”, escreveu Franklin Graham.
A política desarmamentista é, historicamente, associada a regimes totalitaristas de inspiração comunista, como a antiga União Soviética, em que o direito à posse de armas praticamente inexistia. Dentre os opositores ao desarmamento da população é forte o argumento de que tais medidas são tomadas sempre sob o argumento da prevenção às mortes, mas na realidade é um ato de neutralização de uma eventual resistência à ditadura.
No caso dos Estados Unidos essa questão é ainda mais profunda, já que o direito à posse de arma a todos os cidadãos é garantida na Constituição do país, sendo a segunda emenda. Graham, um republicano, acrescentou que o problema não está nas armas, e sim, nas pessoas, afastadas de Deus e expostas a uma cultura de violência patrocinada por Hollywood.
“Muitas pessoas não entendem o que se passa no coração de uma pessoa para disparar balas em uma multidão, para matar e ferir o máximo que puder […] Vemos um aumento da maldade, não apenas neste país, mas ao redor do mundo. E os cineastas de Hollywood continuam a promover o mal, a maldade, a violência como forma de entretenimento”, criticou o pastor.