Kim Dong-chul, Kim Sang-duk e Kim Hak-song, três cristãos note-americanos presos na Coreia do Norte pelo regime comunista, já foram transferidos do campo de concentração onde trabalhavam como prisioneiros, para um hotel nos arredores da capital Pyongyang, segundo informações divulgadas pela emissora CBN News.
Ao que parece, o Departamento de Defesa Americano está colhendo informações com informantes locais, os quais já disseram que os três cristãos receberam cuidados médicos e agora estão aguardando a possível libertação.
O Presidente Donald Trump se manifestou no último dia 2 em tom irônico, ao citar a tentativa anterior do governo Obama de libertar os prisioneiros do regime comunista coreano, mas sem sucesso:
“Como todos estão cientes, o governo passado [Obama] tem pedido por três reféns para serem libertados de um campo trabalhista norte-coreano, mas sem sucesso. Fique ligado!”, disse ele no Twitter, sugerindo implicitamente que a libertação poderá ocorrer em breve como fruto das suas negociações com o ditador Kim Jong Un.
A notícia da possível libertação dos três cristãos norte-americanos veio logo depois das duas Coreias (Norte e Sul) anunciarem um acordo de paz, declarando o fim de uma guerra que perdurou por mais de meio século.
Apesar do acordo ainda ser considerado precoce para o total abandono do clima bélico entre os dois países, especialistas consideram que os desdobramentos do acordo influenciaram a decisão de soltura dos prisioneiros, como um “gesto de boa vontade”:
“Ouvimos isso através de nossas fontes na Coréia do Norte no final do mês passado. Acreditamos que Trump possa levá-los de volta no dia do encontro entre EUA e Coréia do Norte ou enviar alguém para trazê-los de volta para os EUA antes da cúpula”, disse Choi Sung-ryong, um ativista humanitário que acompanha o caso.
Donald Trump, por sua vez, confirmou sua participação nas negociações para a libertação dos prisioneiros, reforçando o seu papel como mediador do impasse:
“Estamos também lutando muito diligentemente para recuperar os três cidadãos americanos. Eu acho que há uma boa chance de fazer isso. Estamos tendo um diálogo muito bom”, disse ele durante uma entrevista coletiva em abril, segundo informações da CBN News.