O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, veio a público no último domingo (27) para anunciar a morte do líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, após uma operação das Forças Especiais americanas.
Na ocasião, o mandatário da maior potência militar do planeta disse que o terrorista morto “será julgado por Deus”, deixando um aviso aos demais: “Não escaparão”.
A operação americana ocorreu no noroeste da Síria e contou com a colaboração da Rússia, Síria, Turquia e Iraque. O terrorista foi emboscado pelos militares em um túnel. Encurralado, ele preferiu se suicidar explodindo um colete de bombas. Na ocasião, Baghdadi estava com três dos seus filhos. Todos foram mortos!
“Não perdemos nenhum homem, enquanto boa parte dos companheiros e soldados de Bagdadi foram mortos com ele”, disse Donald Trump. “O bandido que se esforçou tanto para intimidar os outros passou seus últimos momentos em pânico, medo e completo pavor”,
Trump ressaltou que “terroristas que oprimem e assassinam pessoas inocentes jamais devem dormir tranquilo”, prometendo que o combate ao terrorismo islâmico terá continuidade, mencionando até o julgamento divino como consequência dos horrores perpetrados pelos radicais.
“Esses monstros selvagens não escaparão de seu destino e não escaparão do julgamento final de Deus”, disse Trump.
Outro líder do Estado Islâmico é morto
A incursão das Forças Especiais americanas obteve outro grande sucesso dias após a morte de Abu Bakr al-Baghdadi, quando o vice-líder do Estado Islâmico também foi morto pelos militares.
“Acabo de confirmar que o substituto número 1 de Abu Bakr al-Baghdadi foi morto por tropas americanas. Provavelmente [ele] teria assumido o cargo de chefia – agora ele também está morto!”, escreveu o presidente americano no Twitter, segundo o G1.
A morte dos líderes do terrorismo islâmico foi anunciada em um momento importante para os sírios, em particular os cristãos, após uma série de ataques da Turquia contra os curdos no nordeste da Síria. A expectativa é que o incidente desarticule a organização terrorista, impedindo a sua reorganização após a fuga de alguns detentos das prisões na região.