Líderes mundiais concluíram uma grande conferência da ONU sobre as relações inter-religiosas, rejeitando os atos de terrorismo e de violência cometidos contra civis em nome da religião.
Na declaração lida pelo secretário-geral da ONU Ban Ki-Moon na Quinta-feira, “os estados participantes afirmaram a sua rejeição do uso da religião para justificar a matança de pessoas inocentes e ações no combate ao terrorismo, violência e coação, que contradiz diretamente o empenho de todas as religiões para a paz, justiça e igualdade.”
A conferência de dois dias em Nova Iorque, reuniu 14 chefes de estado fez parte de um diálogo internacional em curso entre as religiões mais importantes do mundo iniciada pelo Rei Abdullah da Arábia Saudita para ultrapassar divisões religiosas e promover relações pacíficas entre as maiores religiões.
Falando através de um tradutor, o Rei Saudita pediu a rejeição do terrorismo.
“O terrorismo e a criminalidade são os inimigos de toda a religião e civilização, disse ele. “Eles não teriam aparecido não fosse o derrube dos princípios de tolerância”.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros Saudita, Saud Al-Faisal, indicou aos repórteres, porém, que não haveria nenhuma mudança imediata na Arábia Saudita, um país que segue uma forma rigorosa do Islã conhecida como Wahhabismo que proíbe a adesão pública a qualquer outra religião.
Fonte: Diário Cristão