O Senador Magno Malta, conhecido por seus discursos polêmicos no Congresso, onde se posiciona acerca dos mais diversos assuntos de forma contundente, especialmente sobre temas que envolvem família, aborto, drogas, segurança pública, ideologia de gênero e liberdade religiosa, resolveu processar um Padre do interior do Espírito Santo por ofender a sua honra.
O episódio aconteceu em julho do ano passado, permanecendo em segredo de justiça, mas virou notícia recentemente após alguns dados sobre o processo se tornarem público. Segundo informações do EXPRESSO, revista Época online, o padre processado é Romário Hastenreitter, da paróquia Boa Esperança, localizada no interior do Espírito Santo.
O líder católico teria xingado Magno Malta de “vagabundo” em uma entrevista para uma rádio local, pelo fato do Senador ter sido favorável a Reforma da Previdência. A reportagem apurou que a queixa-crime protocolada pelo Senador pede uma indenização de R$ 37,500 reais, equivalente à 40 salários mínimos, por calúnia, injúria e difamação.
Magno Malta disse que se a causa for ganha, doará o valor para uma instituição social. O Padre Romário Hastenreitter, por outro lado, ao que parece não retirou sua acusação. Ele disse que na época criticou três parlamentares capixabas por terem apoiado a Reforma e que não tinha “nada para esconder”.
O sacerdote católico é conhecido na região por se posicionar sobre questões políticas, influenciando os fiéis para que também se envolvam com o tema. Intimado para prestar esclarecimentos no Fórum de Boa Esperança nesta terça (20), os seguidores do pároco planejam através das redes sociais organizar uma caravana para apoiar o líder religioso no dia da audiência.
Até o momento o Senador Magno Malta, que está sendo cotado para ser candidato a vice-Presidente de Jair Bolsonaro, não se pronunciou sobre novos desdobramentos do caso, mas espera-se que após o julgamento de amanhã alguma manifestação do parlamentar possa surgir, comentando o desfecho do caso.