O senador Magno Malta ficou revoltado com a jornalista Daniela Lima, da rede CNN Brasil, após ela tecer um comentário polêmico envolvendo a Bíblia sagrada. Na ocasião, durante uma programação da emissora, a comunicadora argumentava em defesa do Projeto de Lei 2630/2020, mais conhecido como PL da Censura ou das fake news.
“É inaceitável que uma jornalista de um grande canal de TV ataque, de forma tão leviana e burra, a Bíblia em um país em que 90% da população é cristã”, protestou o senador através do seu perfil no Twitter.
Para Malta, “essa atitude reflete uma crescente onda persecutória e censora que ameaça corroer as liberdades fundamentais que tanto defendemos.” Citando regimes como o chinês, que persegue e pune cristãos que não se submetem à ditadura comunista, o senador evangélico completou:
“Não podemos permitir que o Brasil se torne uma ditadura como a China, Nicarágua e Venezuela, onde a liberdade de culto é suprimida pelo Estado (com apoio da grande mídia)”, disse Malta, concluindo ser “um completo desprezo pelos valores do povo brasileiro” o posicionamento da jornalista.
É inaceitável que uma jornalista de um grande canal de TV ataque, de forma tão leviana e burra, a Bíblia em um país em que 90% da população é cristã. Essa atitude reflete uma crescente onda persecutória e censora que ameaça corroer as liberdades fundamentais que tanto defendemos. https://t.co/Kt3A6657oJ
— Magno Malta (@MagnoMalta) May 2, 2023
Entenda o caso
A crítica de Magno Malta foi com relação ao trecho de um vídeo onde Daniela Lima rebate uma declaração do deputado federal Deltan Dallagnol, alegando que o PL da Censura não vai punir usuários que publicarem determinados versículos da Bíblia.
A jornalista, contudo, frisou que algumas passagens bíblicas podem, sim, ser consideradas criminosas se ditas em público. “Se você sair defendendo na rua o que esses trechos estão dizendo você pode ser pego por racismo, homofobia e até também ser acusado de assédio ou tratamento misógino”, declarou.
Posteriormente, pelas redes sociais, Daniela rebateu as críticas dizendo ter pertencido à Igreja Presbiteriana, e que a sua fala foi com relação a pessoas que pegam “alguns” textos bíblicos e os levam “ao pé da letra”.
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Jornalista diz que defesa da Bíblia contra PL da Censura é “interpretação bizarra”