Atualmente, a influência da grande mídia, especialmente dos movimentos LGBTs, conseguiu inibir muito do que a igreja cristã deveria fazer para se posicionar acerca de assuntos que afrontam os ensinamentos da Bíblia, como é o caso da homossexualidade, por exemplo. Na contramão dessa influência, um cientista brasileiro decidiu criar um grupo de apoio para lidar com pessoas que sofrem com a “tendência homossexual”.
Ele se chama Flávio Krzyzanowski Júnior. Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo, com mestrado em Microbiologia e Doutorado em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, Flávio deu uma entrevista para a Agência Adventista Sul-Americana de Notícias (ASN), onde falou da sua iniciativa:
“A ideia de trabalhar com este tema surgiu em 2012, quando eu morava na Holanda e conheci a pastora Suzanne Portela, que deu a sugestão de iniciarmos palestras com este tema. Em 2015, fui convidado pelo pastor Adriano de Villa para iniciar o ministério na Igreja Adventista Central Paulistana”, disse ele.
O projeto se chama Amizade Verdadeira, e segundo Flávio o foco são “…pessoas que possuem a tendência homossexual, porém não desejam, seja por motivos religiosos ou outros, viver o estilo de vida homossexual, como, por exemplo, relacionar-se sexualmente com pessoas do mesmo sexo”.
Ele explicou que o grupo também atende os pais, dando orientações sobre como lidar com filhos que possuem a tendência homossexual.
A homossexualidade como fruto do “vazio de gênero”, “feridas emocionais” e problemas familiares
Questionado sobre os motivos da homossexualidade, Flávio Krzyzanowski explica que não há base genética para esse comportamento. Além de citar autores como Dr. John H.S. Tay, um cientista australiano que publicou mais de cem artigos científicos na área, negando a influência genética sobre o comportamento homossexual, a fala do próprio Flávio possui enorme peso em si mesma, visto que ele é um biólogo com Doutorado em Ciências.
Para o Dr. Flávio, portanto, o surgimento da homossexualidade (ou homossexualismo) é multifatorial, mas todos de ordem psicossocial:
“Cremos que a tendência é uma resposta ao vazio de gênero que a pessoa desenvolveu por ter se distanciado de outros membros do mesmo sexo. Vários fatores podem levar a este afastamento, tais como abuso sexual, distanciamento emocional dos pais, bullying ocorrido na infância, etc. Ajudamos essas pessoas no processo de preenchimento deste vazio”, disse ele.
“Muitos estudos já foram publicados tentando relacionar a tendência homossexual a algum fator biológico, e todos sem sucesso (…). “Se houver algum fator biológico ainda não descoberto, o mesmo possui pequena força quando comparado às questões emocionais. Uma forte evidência (…) é o fato de que muitas pessoas mudam a sua tendência, em diferentes graus, ao longo de suas vidas quando trabalham questões emocionais”, frisou.
Outro ponto em destaque que corrobora com o entendimento do Dr. Flávio é a sua própria experiência de vida. Ele disse que também possui tendência para o homossexualismo, e que isso o ajuda a fundamentar ainda mais o seu conceito sobre o tema:
“Posso ainda citar a minha própria experiência. Possuo a tendência homossexual e, quando iniciei o trabalho de preencher o vazio de gênero, comecei a desenvolver a atração heterossexual. Logo, não é somente em conhecimento teórico que nos baseamos, mas em experiência prática também”, disse ele.