As manifestações desse domingo, 26 de maio, em defesa da nova previdência, criação da CPI da Lava-Toga (para investigar a corrupção na Justiça) e a aprovação do pacote anticrime proposto pelo ministro Sérgio Moro foram alvo de um comentário do pastor Silas Malafaia, que declarou apoio à mobilização.
Malafaia veio a público depois que veículos da grande mídia noticiaram que a bancada evangélica estava se mantendo reticente sobre o assunto, e que havia uma sinalização de que os líderes evangélicos não se envolveriam com o tema.
A revista Veja chegou a publicar no Radar Online que “igrejas que apoiaram a eleição do presidente tendem a ficar longe dos atos de domingo”, acrescentando que o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) teria adotado postura evasiva.
“Ao lado do deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), Silas Malafaia esteve com Bolsonaro. Apesar de postar vídeos em que exalta o ex-capitão, o pastor não se comprometeu a mobilizar sua tropa. Outro líder diz que é hora de ver como os ‘bolsominions’ se viram sem os evangélicos”, publicou a revista.
Silas Malafaia veio a público com um vídeo e rebateu a insinuação: “Quero dizer que eu sou a favor, sim, das manifestações. E vou dizer por quê: se a esquerda pode ir para a rua defender governo corrupto e ex-presidente que está na cadeia, porque o povo não pode se manifestar a favor de um governo, que tem até seus defeitos, mas que tem compromisso em limpar o país e melhorar o país?”.
“Sou a favor sim! Que os evangélicos possam ir para a rua, porque nós somos cidadãos. É cidadania. É direito de representação e de se manifestar. Sou a favor sim! De manifestação ordeira, pacífica, para o bem do país. O Bolsonaro pertence a que grupo, qual o interesse dele, a não ser em resgatar esse país? Acorda povo”, acrescentou.