O ex-pastor e fundador da mega igreja Mars Hill, Mark Driscoll, recentemente colocou sua casa em Seattle no mercado por US $ 650.000. A residência de 1920 tem sete quartos e três banheiros, pisos de madeira, e áreas de jantar e estar. O pastor comprou a casa em 2005, pelo mesmo preço.
Segundo o Christian Today, o motivo da venda do imóvel é a saída do pastor da região de Seattle, após seu pedido de demissão da igreja fundada por ele, que foi envolto em uma série de polêmicas como alegações de assédio moral, misoginia, e intimidação, até mesmo investigações por fraude.
Os problemas de Mark Driscoll na Mars Hill começaram a aparecer no ano passado, quando Driscoll foi acusado de plágio e de inflar as vendas de livros para aparecer na lista de Best Sellers do New York Times.
No auge da polêmica, após 21 pastores da Mars Hill protocolaram junto à direção da denominação um pedido de investigação contra o pastor Mark Driscoll, que pouco depois gravou um vídeo comunicando seu afastamento por um período mínimo de seis meses, que poderia ser estendido a um ano. Então, o pastor enviou uma carta de demissão à direção da denominação, afirmando que as investigações contra ele e pessoas que o cercavam – mesmo que não estivessem envolvidas em seus ilícitos – resultou num clima tenso e difícil de ser recuperado, que poderia ser medido pelo esvaziamento da igreja.
Quando anunciou a demissão do pastor, os assessores da diretoria da igreja enfatizaram que Driscoll tinha sido “achado culpado de arrogância” e que por “seu temperamento explosivo, não foi incomum que o pastor tenha feito uso de linguagem grosseira, ou tentando impor um estilo dominador no trato com a sua equipe pastoral e o conselho de anciãos”. Porém a denominação ressaltou que embora “o pastor Mark precise seguir tratando estas questões em sua vida particular, nós não acreditamos, de forma alguma que ele esteja desqualificado para o ministério pastoral”, ressaltando que não encontraram indícios de heresia, imoralidade ou mau uso dos recursos da igreja.
Apesar de aceitar a sua demissão, o conselho manifestou surpresa com a decisão da Driscoll, devido ao seu comportamento que denota um “estilo dominador de liderança”.