A forte influências dos evangélicos no Brasil tem incomodado alguns setores, incluindo parte da imprensa, que, confrontada no campo político-ideológico, tem usado as suas ferramentas para incitar, por exemplo, movimentos de perseguição que pedem “CPI das Igrejas Evangélicas”.
Essa foi uma das consequências da publicação de uma matéria do jornal O Globo, onde o colunista Lauro Jardim associa a igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, liderada pelo pastor Silas Malafaia, à atuação de milícias no Rio de Janeiro.
Conforme o GospelMais noticiou na segunda-feira (25), o colunista publicou a seguinte manchete: “Disque denúncia: ‘Segurança’ de Brazão recebia pagamentos da milícia em igreja de Malafaia”.
Mesmo após Malafaia ter rebatido a acusação, internautas passaram a utilizar a reportagem para criar um movimento que pede “CPI das Igrejas Evangélicas”, a exemplo do que já ocorreu no ano passado, quando influenciadores ligados à ideologia de esquerda fizeram o mesmo pedido, a fim de criar uma cortina de fumaça sobre denúncias envolvendo o “padre de Lula“, Júlio Lancelotti.
“Essas acusações a respeito do Silas Malafaia evidenciam que precisamos de uma CPI DAS IGREJAS EVANGÉLICAS pra ontem”, postou um influenciador no X, o antigo Twitter.
“Depois da revelação de que um segurança do Brasão recolhia dinheiro numa das igrejas do Silas Malafaia, mais do que nunca devemos exigir a CPI DAS IGREJAS EVANGÉLICAS”, comentou outro internauta, também destacando o objetivo do movimento em caixa alta.
Em algumas publicações é possível observar que o pedido abrange as principais denominações pentecostais e neopentecostais do país, sugerindo que todas estariam envolvidas com irregularidades. A reação em sua maioria condenatória demonstra a força que veículos como O Globo possuem, no sentido de criar narrativas difamatórias ou não.
“Não queremos somente o Silas Malafaia Preso, queremos todos esses mercenários da Fé na cadeia. Mercadores da palavra de Deus”, pede outra publicação em um resultado de pesquisa disponível neste link. Veja também:
Malafaia critica ‘jornalismo canalha’ que associa sua igreja à ‘milícia’ no Rio