Um veículo da imprensa tradicional publicou uma matéria com relatos anônimos sobre o pastor André Valadão. Tratam-se de pessoas que seriam integrantes do Movimento Cores, um projeto da Igreja Batista da Lagoinha voltado para o acolhimento espiritual do público LGBT+ que deseja mudar de vida.
A reportagem buscou destacar posições contrárias a do pastor André Valadão, desenhando um ambiente negativo contra o líder global da Lagoinha, que tem chamado atenção ultimamente por se posicionar de forma taxativa contra o liberalismo teológico e as pautas da esquerda política.
Perguntado, por exemplo, sobre o que acha das igrejas inclusivas (que aceitam o público LGBT+ sem condenar o pecado do homossexualismo como estilo de vida), o pastor André foi claro:
“Se está querendo incluir aquilo que a Bíblia considera pecado, é tudo menos igreja. Né crente, não”. Segundo um suposto fiel da Lagoinha acolhido pelo Movimento Cores, no entanto, essa visão do pastor André Valadão seria fruto de “intolerância”.
“A agressividade e a intolerância do André não abalam a minha fé. E existe muita gente na Lagoinha que pensa como eu — hoje, não diria que somos minoria mais”, disse a pessoa, um homossexual assumido, segundo a coluna TAB, do portal UOL.
Testemunho
Apesar de, no geral, construir uma narrativa negativa com relação ao líder global da Igreja Batista da Lagoinha, a reportagem do UOL trouxe no mesmo texto uma referência à ex-homossexual Priscila Coelho, que em 2021 foi consagrada pastora da denominação.
Priscila lidera o Movimento Cores e ela mesma já deu um testemunho positivo a respeito do pastor André Valadão, demonstrando que, diferentemente do que os autores da matéria do UOL quiseram transmitir, a abordagem do líder da Lagoinha com relação ao público LGBT+ não é de intolerância, mas de transparência com relação ao que a Bíblia diz sobre o pecado da prática homossexual.
“Comecei a frequentar os cultos do André Valadão. Era um dos únicos cultos que eu gostava de ir. Eu chegava à Lagoinha, sentia a música e pensava que o pastor André não era ‘lero lero’. Comecei a gostar, mas toda vez que eu pensava em me converter, imaginava que devia largar o lesbianismo, e como não queria, ficava adiando”, disse Priscila ao lembrar do seu processo de conversão, segundo o Guiame.
Movimento Cores
Outro fator que depõe contra a narrativa de que o líder global da Lagoinha seria “radical” e intolerante, como afirma a reportagem na coluna TAB, do UOL, é a existência e continuidade do Movimento Cores, voltado para o público LGBT+ e sob o comando de Priscila Coelho.
Diferentemente do que alguns acham, a igreja evangélica não proíbe que homossexuais, o público LGBT+ em geral, participem das suas programações. O que existe é um entendimento de que tais pessoas devem estar conscientes do que a Bíblia ensina, e qual é a real vontade de Deus para as suas vidas.
Este ensino e aprendizado pode ser um processo que para alguns pode durar anos, enquanto para outros dias, semanas ou meses, e saber fazer isso de modo correto, compreendendo as singularidades de cada indivíduo, é o que projetos com o Movimento Cores se propõem a fazer.
É neste sentido que o conceito de inclusão é empregado de forma correta. Incluir a todos, sem distinção, porque todos são pecadores que carecem de transformação mediante a graça de Deus.
Também é neste sentido que o amor de Deus é oferecido à humanidade. “Jesus ama os LGBTs. Deus fez uma aliança com todos os seres humanos, ele não excluiu ninguém”, disse Priscila em 2021, ainda segundo o UOL.