Um câncer raro atingiu duas meninas, irmãs gêmeas, logo após seu nascimento, e seus pais confiaram em Deus para superar a grave doença. Durante o tratamento quimioterápico, a cura foi confirmada pelos médicos.
Isabella e Madelein nasceram em 2007, e quando tinham dois meses, seus pais as levaram para um exame de rotina e os médicos detectaram um estranho inchaço em seus estômagos.
Em entrevista à emissora Christian Broadcasting Network, o casal Alyssa e Michael Dunn afirmaram que sabiam que algo estava errado com as meninas: “Você podia até ver a mudança no tom da pele delas, depois que o médico começou os exames. Eu podia ver os rostos das minhas filhas mudarem. No fundo a gente sabia que aquilo não estava normal”, disse o pai.
Quando veio o diagnóstico – câncer raro no fígado – os médicos recomendaram que elas fossem submetidas à quimioterapia, mesmo com os riscos de que a toxicidade dos componentes do coquetel causassem cicatrizes e/ou provocar um atraso no desenvolvimento das bebês. Em uma situação extrema, elas poderiam morrer.
As irmãs foram separadas para iniciar o tratamento, dividido em quatro fases. No momento em que elas foram receber a primeira dose de quimioterapia, os pais, amigos e familiares se reuniram para orar, pedindo a Deus um milagre.
Quando essa primeira fase terminou, o panorama não era empolgante: “Eu mal podia tocá-las de tanta dor que elas sentiam. Parecia que elas poderiam se quebrar”, disse a mãe, lamentando o estado frágil de suas filhas. “Tudo o que a gente poderia fazer era confiar no Senhor e colocar nossa fé n’Ele. Acreditávamos que Deus realmente poderia curá-las”, acrescentou o pai.
No entanto, quando elas foram submetidas à segunda quimioterapia, a reação já foi diferente, e Isabella e Madelein riam e demonstravam disposição para brincar. “Ao longo dos tratamentos eu não via mais nenhuma evidência da doença. Um dia recebi um telefonema. Era o hospital dizendo que minhas filhas estavam curadas. Uau! Eu não podia acreditar, Glória a Deus!”, afirmou Alissa.
Em 2016, as meninas completarão nove anos de idade, e livres do câncer. O médico responsável pelo tratamento, Dr. Jeffrey Taub, considera o caso um milagre: “O fato delas estarem curadas do câncer é realmente um milagre e é muito gratificante ver como essas coisas acontecem”, disse.
“A cada ano é uma celebração para nós, pois percebemos que elas são um verdadeiro milagre”, concluiu Michael Dunn.
Assista à reportagem da CBN sobre o caso (com legendas em espanhol):