Arqueólogos afirmam ter localizado a montanha sagrada onde a Bíblia diz que Deus deu a Moisés duas tábuas de pedra com os Dez Mandamentos.
Os pesquisadores acreditam que as características e vestígios arqueológicos no local referido, na Arábia Saudita, se alinham diretamente com a passagem no tomo sagrado, alguns dos quais são cercados como áreas protegidas pelo regime teocrático saudita.
De acordo com o livro do Êxodo na Bíblia, Moisés conduz os israelitas ao Monte Sinai, que é envolvido por fogo, fumaça e trovões. O profeta então sobe a montanha onde se reúne com Deus para receber os Dez Mandamentos.
Por esse motivo, o Monte Sinai é um dos lugares sagrados mais importantes das religiões judaica, cristã e islâmica.
Certos estudiosos afirmam que o Êxodo é um mito porque não há evidências no tradicional Monte Sinai, na Península do Sinai, no Egito. Entretanto, o pesquisador Ryan Mauro entende que os pesquisadores vinham há décadas procurando no lugar errado.
“Uma das principais razões pelas quais certos estudiosos afirmam que o Êxodo é um mito é porque pouca ou nenhuma evidência do que os registros bíblicos foram encontrados no tradicional Monte Sinai na Península do Sinai, no Egito. Mas e se esses estudiosos realmente estiverem procurando no lugar errado?”, questionou Mauro.
De acordo com informações do portal The Sun, Mauro acredita que o verdadeiro local sagrado fica na província noroeste da Arábia Saudita e há fortes evidências para provar isso.
“Mova-se para a península Arábica e você encontrará evidências incrivelmente convincentes que combinam com o relato bíblico”, enfatizou o pesquisador especialista em Oriente Médio.
Pesquisadores da Doubting Thomas Research Foundation identificaram Jabal Maqla, um pico dentro da cordilheira Jabal al-Lawz, como sendo o Monte Sinai, e garantem que a montanha, com seus picos claramente enegrecidos, indica que este é o local correto.
Outras evidências
No livro do Êxodo, Moisés estende sua bengala e Deus parte as águas e eles conseguem fugir. A história conta que a água então se fechou novamente e esmagou as tropas egípcias.
A Doubting Thomas Research Foundation acredita que a praia de Nuweiba é o ponto de passagem mais provável porque os estudos encontraram caminhos de terra abaixo da água.
Eles argumentam que as evidências encontradas pelo cientista sueco Dr. Lennart Moller revelam os restos do exército em fuga, com destroços em formas de carruagens envoltas em coral, embora o metal e a madeira já tenham sido dissolvidos há muito tempo.
Do outro lado do Mar Vermelho, há evidências correspondentes ao acampamento bíblico Elim, que tem 12 poços e 70 palmeiras com uma dúzia de fontes de água remanescentes até hoje.
No caminho para a montanha que se acredita ser o Monte Sinai, há uma grande rocha dividida sobre uma grande colina, que indicam grande quantidade de erosão hídrica, algo improvável para a região já que a área que recebe muito pouca chuva.
“Acreditamos que este marco distinto pode ser a rocha que Deus ordenou a Moisés que golpeasse, da qual a água então jorrou, provendo milagrosamente para a população israelita”, afirmou Mauro.