Uma mulher grávida foi apedrejada até a morte por sua própria família no Paquistão, na última terça-feira. O pai de Farzana Parveen, 25 anos, afirmou que o assassinato era um “crime de honra”, pois sua filha havia se casado por amor, contra a vontade de sua família.
“Eu matei a minha filha pois ela havia insultado toda a nossa família ao se casar com um homem sem o nosso consentimento, e não tenho nenhum remorso sobre isso”, disse o homem à polícia.
Farzana Parveen teria se casado com um homem chamado Mohammad Iqbal, e enquanto ela esperava em frente ao prédio do Tribunal para depor em defesa de seu marido contra a acusação de rapto feita por seu pai, sua própria família a apedrejou.
De acordo com informações do Charisma News, um grupo de cerca de 20 muçulmanos atacou Farzana e seu marido em plena luz do dia, diante de uma multidão de curiosos em frente à Alta Corte de Lahore. O ataque foi liderado por seu pai, irmãos e um primo, que era o homem escolhido por seu pai para casar-se com ela.
A Comissão de Direitos Humanos do Paquistão informou que cerca de 869 mulheres foram assassinadas em “crimes de honra ” no ano passado. 89% dos muçulmanos paquistaneses dizem que a lei sharia deve ser a Constituição do país, e apóiam apedrejamentos em casos de adultério.