A funkeira Renata Frisson, conhecida como Mulher Melão, deu uma entrevista ao site Ego falando de sua trajetória de vida e de sua família. Criada em uma família evangélica, a cantora e dançarina diz que sempre foi a ovelha negra da família e que nunca conseguiu seguir a religião.
Durante a entrevista, ela falou de sua relação com sua família, e afirmou ser muito diferente do que muitos pensam: “As pessoas acham que porque eu canto funk e uso roupas curtas nos meus shows, que eu não tenho família. Pelo contrário. Tenho família, sim, e muito boa por sinal. Minha família sempre foi de classe média e eu sempre tive tudo do bom e do melhor. Estudei em escola boa e nunca passei necessidade. Meu pai é engenheiro elétrico e minha mãe professora”.
Renata conta que cresceu em um lar evangélico, mas que nunca conseguiu seguir os ensinamentos da religião. “Minha família é evangélica e segue a risca a religião. Nos fins de semana eles nem ligam televisão e vão semanalmente ao culto. Eu que sempre fui a ovelha negra da família. Sou cristã, mas não dou conta de seguir religião. Desde novinha minha mãe dizia que era pecado ir à boate. Com 15 anos, eu pegava a identidade da minha irmã e quando todo mundo dormia e eu saia na pontinha do pé e voltava antes de eles acordarem. Já aconteceu dos meus pais me encontrarem chegando: eu levava uma surra e ficava de castigo”, conta.
Afirmando ter tentado frequentar a igreja e que chegou a cantar em um coral ela conta que, desde a adolescência, não conseguia seguir os padrões da igreja. “Uma vez quando em cantava em um coral da igreja, fui expulsa porque beijei um menino na boca. Tinha 12 anos. Tá vendo por que fiquei revoltada? Eu até tentei entrar pra igreja, mas me expulsaram”.
Ela afirma que apesar de ir contra sua família ao seguir sua profissão, nunca perdeu o contato com eles, mesmo que não aprovem sua carreira. Segundo Renata, seus pais nunca aceitaram sua profissão.
“Meus pais nunca escutaram uma música minha. Não tenho coragem de mostrar, pois respeito muito a religião deles e não vou agredir as pessoas. Não gosto de chocar muito em casa. Minha mãe vai ficar brava se ouvir a filha cantando o que eu canto. Prefiro ficar lindinha, fofinha, ao lado dela, para ela não ficar preocupada. Sou uma filha certinha e falo todo dia com minha mãe”, revelou a funkeira.
Afirmando ser cristã, mesmo não seguindo à risca a religião de sua família, a funkeira afirma que ainda guarda os valores que aprendeu em sua família: “Sempre tive uma base familiar e princípios, nunca passei por cima de ninguém e nunca fiz maldade com ninguém, só faço o bem e colho o bem”.
Fonte: Gospel+