A luta contra o aborto nos Estados Unidos ganhou grande impulso com a eleição do presidente Donald Trump e o início do seu manato, em 2017. Todavia, por ser uma prática legalizada desde 1973 no país, a represália contra quem se levanta contra a morte de bebês no ventre materno ainda é algo muito forte.
Em um exemplo recente, duas mulheres estavam orando em frente à clínica de “saúde reprodutiva” (um dos nomes socialmente adotados por empresas que, na prática, praticam principalmente o aborto) Planned Parenthood Center, em Manhattan, quando foram surpreendidas pela por policiais.
Elas comentaram os protestos pela morte de George Floyd, morto por uma abordagem truculenta de um policial branco dias atrás, fazendo questão de deixar claro que também não concordavam com o apoio à clínica abortiva.
Bevelyn Beatty e Edmee Chavannes afirmaram que o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, apoiava os protestos em favor de Floyd, mas ao mesmo tempo consentia com clínicas de aborto, o que para elas é uma contradição.
“Esta é uma declaração clara de seu viés. Agora é flagrante”, disse Beatty à Fox News, mencionando os protestos com milhares de pessoas pela morte de Floyd. “[De Blasio] é realmente tendencioso contra os cristãos, contra os militantes pró-vida”.
“Somos mulheres negras, mas não apoiamos o Black Lives Matter, porque ele está de mãos dadas com a Planned Parenthood, que mata bebês afro-americanos”, disse Beatty.
Para a cristã, não faz sentido dizer que luta pela vida de todos, mas ignorar a vida do ser humano em seu período mais frágil de vida, que é no útero materno.
“Eles são hipócritas, e acredito que todas as vidas são importantes, porque Deus as criou. Existem milhares de George Floyds que morrem todos os dias no ventre de sua mãe. É tão injusto quanto a morte nas mãos daquele policial”, disse a mulher.