O principal jogador da Seleção Brasileira, Neymar, diz contar com proteção divina contra as faltas duras que recebe dos adversários durante as partidas da Copa do Mundo, e credita sua resistência física às pancadas a Deus.
“Tenho um anjo da guarda, que é Deus. Ao fim de cada partida, agradeço a ele por sair ileso”, diz o atacante que em três jogos, anotou quatro gols e sofreu nove faltas.
As faltas duras em Neymar não são novidade. Habilidoso, o atacante sempre sofreu com a marcação mais firme nos tempos de Santos Futebol Clube, e também no Barcelona, onde joga atualmente.
Na última Copa das Confederações, quando foi eleito o Melhor Jogador do torneio, Neymar sofreu 35 faltas, o que não o impediu de reger o time de Luiz Felipe Scolari até o título contra a Espanha, no Maracanã.
A sina de ser “caçado” se repetiu em sua temporada de estreia no Barcelona, onde sofreu 79 faltas no Campeonato Espanhol e outras 30 na Liga dos Campeões da Europa, principal torneio do continente.
Além da fé de que Deus o protege contra lesões mais sérias, Neymar adota uma curiosa “Teoria do Graveto”, criada por seu pai para explicar a ele, quando ainda era um menino, como ele poderia evitar se machucar. Na “teoria”, Neymar sênior explicava ao filho que um graveto é frágil e se ficar parado, é quebrado facilmente. Porém, se ele estiver solto no ar, pode ser jogado de um lado para o outro se for atingido, mas dificilmente se quebrará.
De acordo com o Globo Esporte, essa seria a principal razão de Neymar não fazer tanto esforço para ficar de pé nas jogadas mais duras, e assim, evitar lesões.
No próximo sábado, às 13h00, Neymar volta a campo com a Seleção Brasileira para enfrentar o Chile no Mineirão, em Belo Horizonte (MG), e novamente colocará à prova a “Teoria do Graveto” e a proteção divina contra as faltas duras.