Desde o começo da atual pandemia e as consequências inéditas de escala e isolamento social na história recente, muito tem se falado sobre os “sinais dos tempos” mencionados pela Bíblia Sagrada no contexto da volta de Jesus. Como forma de esclarecer o tema, o reverendo Augustus Nicodemus Lopes publicou um breve artigo em suas redes sociais.
Segundo o pastor e teólogo, a previsão bíblica a respeito de tragédias e conflitos tem o propósito de incentivar a Igreja de Cristo a levar a mensagem de Salvação enquanto ainda é possível. “A mensagem da igreja para nossa geração é essa, “o Reino de Deus está próximo, arrependei-vos e crede no Evangelho”, enfatizou.
O pastor presbiteriano ainda destacou que “terremotos, fomes, pestes, epidemias, pragas, guerras, tempestades tem vindo e ido embora, um após o outro, sempre, sem pausa”, ao longo da história da humanidade, e que nem mesmo isso é capaz de sensibilizar muitas das pessoas que têm contato com o Evangelho.
“Milhões dos que tem passado por isso simplesmente endureceram o coração e morreram em sua incredulidade e revolta contra Deus. Outros, se quebrantaram diante do sinais do poder, da santidade, da justiça e da misericórdia de Deus. Morrerão na fé em Cristo”, acrescentou Augustus Nicodemus.
“O que as pessoas mais precisam agora é reconciliar-se com o Deus a quem ofenderam, o Deus que em Cristo, morto e ressurreto, oferece perdão e a vida eterna a todo que nele crê. É esse o propósito dos ‘sinais dos tempos’”, conceitua o pastor.
Confira a íntegra do artigo:
O propósito dos “sinais dos tempos”
O Senhor Jesus ensinou aos discípulos que até seu retorno em glória calamidades tremendas haveriam de se abater sobre a humanidade. Esses flagelos, por se cumprirem exatamente como ele predisse, e por mostrarem o poder de Deus e sua justa indignação contra a humanidade, são chamados de “sinais” (Mt 24.3).
Terremotos, fomes, pestes, epidemias, pragas, guerras, tempestades tem vindo e ido embora, um após o outro, sempre, sem pausa. Milhões dos que tem passado por isso simplesmente endureceram o coração e morreram em sua incredulidade e revolta contra Deus. Outros, se quebrantaram diante do sinais do poder, da santidade, da justiça e da misericórdia de Deus. Morrerão na fé em Cristo.
Em meio à todas essas catástrofes, Deus não se deixou ficar sem testemunhas do seu amor e da sua compaixão. A mesma natureza que se vira contra o homem também manifesta a glória de Deus: “sua voz se faz ouvir até os confins da terra” (Sl 19.4). Além disso, através dos cristãos fiéis, o Evangelho tem sido pregado em meio aos flagelos tremendos a uma humanidade perdida, sem rumo e sem esperança.
A mensagem da igreja para nossa geração é essa, “o Reino de Deus está próximo, arrependei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1.15; Lc 21.31). O que as pessoas mais precisam agora é reconciliar-se com o Deus a quem ofenderam, o Deus que em Cristo, morto e ressurreto, oferece perdão e a vida eterna a todo que nele crê. É esse o propósito dos “sinais dos tempos”.
Maranata! Vem, Senhor Jesus!