Um novo Museu da Bíblia está prestes a ser inaugurado em Washington, DC (EUA), com 40 mil metros quadrados divididos em oito andares e uma abordagem que defende que o conhecimento científico acumulado se deve, em grande parte, ao que a Bíblia Sagrada narra da história da humanidade.
Ao custo de mais de € 423 milhões, o Museu da Bíblia oferece logo na entrada um painel digital com 42 metros de comprimento com imagens bíblicas, além de lojas com bichos de pelúcia alusivas à Arca de Noé, salas interativas com personagens bíblcios, como Sansão, Jesus e outros.
De acordo com informações do portal português Sábado, o idealizador e financiador do museu é o bilionário evangélico Christian Steve Green, dono da rede de supermercados Hobby Lobby e defensor da inclusão da Bíblia Sagrada no currículo escolar como um texto histórico.
Bíblia x Ciência
Uma estátua de Galileu Galilei é acompanhada de um informativo que conta a trajetória do cientista, o primeiro a comprovar que a Terra gira em torno do sol, e o apresenta como um estudioso da Bíblia. A curadoria do museu acredita que textos bíblicos o ajudaram a compreender como povos antigos enxergavam o assunto.
“Há um acordo amplo entre historiadores que a ciência moderna deve muito à visão do mundo bíblico. A ideia de que o mundo natural é ordenado vem da Bíblia”, diz um trecho do texto sobre Galilei.
No espaço sobre a história da Bíblia há um exemplar do Torá e manuscritos do século XIV, e o presidente do museu garante que a instituição está aberta a todas as fés: “Queremos que este museu seja enriquecedor para todas as pessoas. Para isso, colaboramos com muitos acadêmicos especialistas em várias matérias e tradições de fé, incluindo judaicas, protestantes e católicas, para nos ajudar a criar os temas narrativos deste museu”, comentou Cary Summers.