Um homem foi dado como morto pelos médicos de um pronto-socorro em Manaus, mas voltou à vida depois que a família, angustiada pela situação, orou a Deus pedindo que devolvesse a vida. E o médico que o atendeu reconheceu que não há explicação na ciência para o episódio.
Ronaldo Martins de Souza, 63 anos, foi socorrido pela família ao Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do bairro Galileia, na zona norte da capital amazonense. O médico Rodrigo Custódio foi o responsável pelos procedimentos de socorro, e afirmou que o paciente havia sofrido uma parada cardiorrespiratória.
“Chegou com o coração parado, sem sinais vitais e pupilas dilatadas. Nós imediatamente demos início à massagem de ressuscitação cardiopulmonar (RCP). O quadro clínico evoluiu da parada [cardíaca] e começamos a utilizar o desfibrilador. Foi aproximadamente uma hora de reanimação com ele oscilando entre tendo pulso e não tendo”, relatou Custódio.
O protocolo foi seguido à risca, e depois do período de tentativa, Souza não apresentava mais nenhum sinal vital e pupila totalmente dilatada, características de morte cerebral. “Avisamos a família que ele tinha entrado em óbito. Foi um desespero!”, relembrou o médico.
“A família entrou na sala de emergência e orou. Depois que saíram, na preparação para retirar os tubos, [aconteceu] uma coisa que na medicina a gente não explica, observei nele a presença de pulso”, narrou Custódio, que imediatamente retomou o protocolo de reanimação.
Em pouco tempo, segundo o médico, o idoso se recuperou, chamando atenção pela mudança brusca de status: “Uns 15 a 20 minutos depois o paciente retornou a vida. E voltou avidamente com os parâmetros vitais, pupila normal e pulso forte. Nesse momento, quando houve essa dádiva de Deus, nós restituímos e estabilizamos o paciente. E hoje (12) de manhã conseguimos transferi-lo para o Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio”, disse o médico, emocionado.
De acordo com informações do portal manauara A Crítica, a família do idoso celebrou o milagre, pois já estavam preparando os detalhes do funeral quando souberam que ele havia ressuscitado.
“Estávamos correndo atrás do local para ser velado, o cemitério e a sepultura. A médica disse que ele tinha falecido para as três filhas dele e dois colegas de trabalho dele. Quando recebemos a notícia que ele voltou a ter pulso, mais ou menos meia hora depois, foi um choque. Um colega de trabalho dele chegou a desmaiar e as filhas deles começaram a chorar. Um desespero total e muita alegria”, disse José Neto, 38 anos, genro de Souza.
Internado, Souza foi diagnosticado com edema cerebral e precisará ficar mais dois dias entubado, apesar de seu quadro clínico ser considerado estável. Novos exames serão feitos posteriormente para nortear o tratamento. “Confiamos acima de tudo em Deus, pois para Ele nada é impossível”, concluiu Neto.