No último domingo, 14 de agosto, Usain Bolt se tornou o primeiro atleta a vencer uma prova em três Olimpíadas consecutivas, e mais uma vez, marcou seu nome na história do esporte. E tudo isso ele atribui a Deus.
Bolt, que está prestes a completar 30 anos de idade, diz que pretende se aposentar no próximo ano, depois de correr a prova dos 100 metros no Campeonato Mundial.
Cristão, o “homem mais rápido do mundo” reiteradamente fala sobre sua fé em entrevistas e nas redes sociais, e diz que encara sua carreira sem considerar a opinião dos outros.
“A única pressão que tenho é a pressão que eu coloco em mim mesmo. Eu não penso sobre o que ninguém espera de mim. É por isso que eu não sou um daqueles atletas que recebe a todos sério antes de uma corrida. Eu prefiro não pensar nisso e apenas interagir com pessoas normalmente. Eu gosto de olhar em volta e ver o que está acontecendo, onde os outros caras estão, o que estão fazendo”, afirmou, de acordo com informações do Independent.
Desprovido de vaidade, diz que seu maior legado não será suas conquistas pessoais ou recordes, e sim, a atenção que o esporte ganhou com seus feitos: “Quando eu me aposentar eu vou ser reconhecido não apenas pelas grandes atuações, mas pela transformação do esporte, por trazer mais pessoas para assistir atletismo”.
“Minha fé ensina-me a acreditar na minha capacidade e confiar que o trabalho duro e determinação me fará bem-sucedido. Isso me dá confiança no meu talento dado por Deus e por isso eu nunca defini limites para o que um ser humano pode fazer, seja correr, saltar ou fazer qualquer outra coisa”, acrescentou.
Bolt venceu a prova considerada a “mais nobre” do atletismo e das Olimpíadas no último domingo com um tempo de 9s81, ainda acima do recorde mundial, que é dele, com 9s58.