Um comunicado feito pela Organização Mundial de Saúde no último sábado vem causando indignação entre os defensores da vida desde à concepção, no útero materno. Isso porque a entidade, financiada em parte por contribuições dos vários países do mundo, declarou o aborto como uma prática “essencial” durante a pandemia.
“Os serviços relacionados à saúde reprodutiva são considerados parte dos serviços essenciais durante o surto de COVID-19. Isso inclui métodos contraceptivos, cuidados de saúde de qualidade durante e após a gravidez e o parto e aborto seguro em toda a extensão da lei”, diz trecho do documento.
Enquanto o mundo se esforça para preservar a vida, inclusive promovendo o isolamento social para evitar o contágio com o novo coronavírus, a OMS se preocupou em colocar de forma generalizada a prática do aborto lado-a-lado à saúde reprodutiva.
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) se manifestou criticamente ao posicionamento da OMS, ressaltando às consequências psicológicas e até físicas que podem ocorrer a pessoas que praticam o aborto, no caso mulheres.
“A British Psychological, uma revista que publica algumas pesquisas científicas nesse sentido, mostra que uma mulher que faz aborto, em relação a uma mulher que não faz aborto, tem uma propensão muito maior em desenvolver problemas como depressão, crise de ansiedade, envolvimento com álcool e drogas e até o suicídio”, disse ele, segundo o Senado.
O posicionamento da OMS pró-aborto reforça algumas críticas contra a entidade, feitas inclusive pelo presidente americano Donald Trump, que já ameaçou cortar a parte do financiamento feito pelos Estados Unidos à organização.
Falando da forma aparentemente ideológica com que a OMS tratou a pandemia do novo coronavírus assim que ela surgiu, Trump declarou que a entidade “estragou tudo. Por alguma razão, é financiada em grande parte pelos EUA mas é muito centrada na China”.
“Vamos dar uma revisada nisso”, afirmou o presidente, segundo informações do New York Times. “Vamos suspender o dinheiro gasto na OMS. Vamos meter um forte travão nisso”.