O mundo vem acompanhando, atento, o caso dos meninos que ficaram presos numa caverna na Tailândia enquanto se protegiam das chuvas. Enquanto as equipes de resgate trabalham para retirar o grupo, um missionário cristão acredita que o momento de comoção é uma janela de oportunidade para compartilhar a mensagem de esperança do Evangelho.
Os doze garotos e seu treinador de futebol foram encontrados vivos ontem – dez dias depois de desaparecidos. Um vídeo divulgado pela marinha tailandesa mostrou os meninos em seus uniformes de futebol sentados em uma área seca dentro da caverna que foi inundada com as chuvas.
O governador da província de Chiang Rai, Narongsak Osatanakorn, disse que a saúde dos meninos e do técnico foi verificada usando uma técnica de avaliação de campo em que vermelho é uma condição crítica, amarelo é sério e verde é estável.
“Descobrimos que a maioria dos meninos está em condição verde”, disse ele. “Talvez alguns dos meninos tenham lesões ou ferimentos leves e sejam classificados como amarelos. Mas ninguém está em condição de vermelho”, acrescentou o governador.
De acordo com informações do portal Premier, o missionário Ewan McGregor está baseado em Chiang Rai, onde oferece apoio às famílias, e relatou a alegria dos pais dos meninos ao receberem a notícia de que haviam sido encontrados com vida: “Foram do [sentimento de não ter] nenhuma esperança para realmente esperançosos, e todo mundo está animado para ver seus filhos novamente. Ver os sorrisos dos rostos dos pais era uma coisa poderosa”, contou.
McGregor afirmou que essa situação é uma oportunidade para os cristãos se unirem em oração por aqueles que se dedicam a compartilhar o Evangelho com os familiares dos meninos e com os demais tailandeses: “São nove ou dez dias muito espirituais com tantas famílias cristãs orando e as famílias budistas fazendo suas orações, então é um ótimo momento para compartilhar o Evangelho com o povo tailandês”, disse o missionário.
“Nós oramos por um resgate seguro das crianças que sairão da caverna. Esta [reta] final, o ‘como tirá-los’, é sobre o que precisamos orar”, concluiu.