Uma construção de grande porte foi descoberta por arqueólogos na região de Gezer, Israel, e os pesquisadores a apelidaram de “palácio de Salomão”, porque estimam que tenha sido erguida durante o reinado do filho de Davi.
A nova descoberta reforça as narrativas bíblicas, pois o edifício suntuoso para sua época foi construído há mais de três mil anos, no século X a. C., usando cerâmica filisteia. Embora não se possa afirmar que Salomão viveu no local, os pesquisadores acreditam que o local foi construído pensando em receber alguém de suma importância.
Na Bíblia Sagrada, a região de Gezer é descrita como uma área sob o domínio dos filisteus até que Davi os enfrentou e derrotou. Já sob o reinado de Salomão, Israel se fortaleceu ainda mais e a edificação poderia ter sido construída como uma base para receber o rei.
De acordo com informações do Christian Today, o professor Steve Ortiz, co-diretor da escavação, afirmou que a estrutura do “palácio de Salomão” era muito maior do que a de uma moradia comum à época.
No Antigo Testamento, a cidade de Gezer – situada à beira de uma estrada que leva à costa de Jerusalém – é descrita como um dote do faraó do Egito a uma das mulheres de Salomão, que teria reconstruído, no final do século X, a cidade destruída por seu.
Para os arqueólogos, a construção de uma estrutura como aquela, na época, só poderia ser tocada por um rei com grandes recursos, justamente como Salomão.
Por fim, os pesquisadores descobriram evidências de que a edificação foi destruída em uma batalha, o que poderia estar ligado à invasão de Shishak, ocorrida em 925 a. C., quando o faraó do Egito lançou uma ofensiva contra Israel e Judá, evento que também é descrito no Antigo Testamento.