Desde que Israel foi atacado por terroristas do grupo Hamas em 7 de outubro de 2023, quando cerca de 1.200 pessoas foram mortas brutalmente e centenas sequestradas, o país vem precisando se defender não apenas militarmente, como também das narrativas propagadas contra o Estado judeu, às quais vêm sendo apoiadas até mesmo pelo Papa Francisco.
Foi o que Francisco, que recentemente também foi criticado por propagar uma heresia sobre a salvação, sugeriu ao criticar um ataque israelense realizado na última sexta-feira (20), na Faixa de Gaza.
“Ontem, as crianças foram bombardeadas. Isso é crueldade. Isto não é guerra. Eu queria dizer isso porque toca o coração”, disse o Papa, baseado nos números divulgados pelo Ministério da Saúde de Gaza, que é completamente controlado pelo próprio Hamas. Segundo os dados, 25 palestinos teriam morrido no ataque.
Israel rebate
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores de Israel precisou reafirmar o que já vem sendo explicado desde o início da guerra em Gaza. Isto é, que as forças de defesa do país não ataca civis, mas sim instalações do Hamas, bem como os próprios terroristas.
Conforme vídeos e imagens já divulgadas pelas forças israelenses, o que ocorre é que o Hamas utiliza os civis como escudos humanos, fazendo uso de instalações, por exemplo, como hospitais, para dificultar as ações de defesa de Israel, que agora também busca libertar os palestinos do domínio terrorista.
Leia, abaixo, o que disse o governo de Israel em resposta à fala do Papa Francisco em seu discurso anual de Natal aos cardeais católicos, segundo o The Times of Israel:
“Crueldade é terroristas se escondendo atrás de crianças enquanto tentam assassinar crianças israelenses; crueldade é manter 100 reféns por 442 dias, incluindo um bebê e crianças, por terroristas e abusar deles.
Infelizmente, o Papa escolheu ignorar tudo isso, assim como o fato de que as ações de Israel têm como alvo terroristas que usaram crianças como escudos humanos.
A culpa deve ser direcionada somente aos terroristas, não à democracia que se defende deles. Chega de padrões duplos e de destacar o estado judeu e seu povo.”