Ex-secretária de estado de Políticas para a Mulher de São Paulo, a vereadora Sonaira Fernandes viralizou nas redes sociais ao aparecer tecendo um comentário a respeito da maneira como o atual governo enxerga as mulheres.
Numa gravação compartilhada pelo pastor e escritor Renato Vargens, Sonaira critica o fato do Ministério da Saúde, sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ter substituído as palavras “mãe” e/ou “mulher” por “o corpo de quem pariu” ou “pessoa que pariu”.
“Estão tornando as mulheres invisíveis”, diz a vereadora. Sua declaração também foi comentada por Vargens, que questionou o fato de algumas pessoa ditas cristãs apoiarem o atual governo:
“Não sei como cristãos genuínos podem defender esse governo. Tudo que eles puderem fazer para desconstruir valores e princípios basilares à família, eles o farão”, escreveu o pastor ao legendar o vídeo de Sonaira.
‘Pessoa que pariu’
A citação feita por Sonaira Fernandes faz referência, por exemplo, a uma publicação publicitária feita pelo governo federal no dia 14 de janeiro de 2024, cujo objetivo foi tratar dos cuidados pós-parto.
“Nesta fase, o corpo de quem pariu está em processo de recuperação passando por uma série de modificações físicas, emocionais e psicológicas”, diz a postagem, com destaque nosso.
E continua: “Estima-se que o tempo médio do puerpério é de 6 semanas, começando imediatamente após o parto do bebê. Contudo, esse período pode ser variável de acordo com cada realidade, especialmente quando relacionado à amamentação. Durante esta fase, a pessoa que pariu ou vivenciou uma perda gestacional está readequando a sua rotina à nova realidade”.
Para Sonaira Fernandes, preservar os termos corretos é uma questão de respeito às mulheres, uma vez que só mulheres, de fato, biologicamente falando, podem gerar filhos. O que for dito além disso, na prática, não passa de mera ideologia. Assista:
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