Os passageiros do avião da Germanwings, que foi derrubado pelo copiloto Andreas Lubitz nos alpes franceses na última semana, clamaram a Deus nos últimos momentos antes da queda.
De acordo com informações do jornal Bild, da Alemanha, e da revista Paris Match, da França, os passageiros gritaram “Meu Deus” em diversas línguas nos instantes que antecederam a colisão da aeronave com os alpes.
Os dois veículos de imprensa afirmaram que a informação foi conseguida após um celular ter sido encontrado entre os destroços do avião por “uma fonte próxima da investigação”. No vídeo gravado por um dos passageiros não é possível identificar nenhuma pessoa, mas o áudio é bastante claro.
“Os sons dos passageiros gritando tornam perfeitamente claro que eles estão cientes do que estava para acontecer com eles”, diz trecho da reportagem da revista francesa. “Batidas metálicas também podem ser ouvidas mais de três vezes, talvez do piloto tentando abrir a cabine com um objeto pesado. Perto do fim, após um forte chacoalhão – mais forte do que os anteriores – os gritos se intensificam. Depois, nada”, descreve a revista.
Em meio à desconfiança que se formou sobre a veracidade do vídeo, tanto o jornal Bild, quanto a revista Paris Match destacaram que as informações veiculadas podem ser confirmadas com o áudio da caixa-preta do avião.
As autoridades francesas pediram que o detentor do vídeo entregue o arquivo para que as investigações sejam concluídas: “Na hipótese de que uma pessoa tenha tal vídeo, deve entregá-lo sem demora aos investigadores”, afirmou o promotor de Marselha, Brice Robin, em um comunicado.
Clamor
O pastor Renato Vargens comentou a notícia em seu blog e destacou que diante da morte, a ação natural do ser humano é buscar socorro em seu Criador: “Nós não sabemos quais as religiões daqueles que morreram, nem tampouco, se algum deles era ateu, todavia, diante da morte, torna-se inequívoco o fato de que homem não tem outra coisa a fazer a não ser gritar pelo Criador […] Por acaso você já parou para pensar que a vida que Deus nos deu é como que um sopro diante da eternidade? Hoje você está vivo, e amanhã estará?”, questionou.