Um renomado pastor, que lidera uma igreja com um projeto social relevante em sua cidade, relatou ameaças de morte e a necessidade de se esconder para evitar o pior, após publicar um artigo em que declarou rejeitar a cultura vitimista que a esquerda nos EUA tenta impor aos negros no país.
O pastor Corey Brooks é uma figura popular em Chicago, Illinois (EUA), conhecido por seus esforços desmedidos para criar um centro comunitário na cidade. Por ser profundamente ligado aos movimentos sociais, quando revelou que não se submete à doutrinação ideológica do Partido Democrata, sofreu ameaças de morte.
A posição de destaque na sociedade se deve ao fato de ter conseguido arrecadar dezenas de milhões de dólares para os projetos sociais que são de iniciativa da igreja que ele lidera, a New Beginnings Church of Chicago.
Recentemente, ele escreveu um artigo intitulado “Rejeito a mentalidade de vitimização que democratas querem que eu aceite. É por isso que este pastor negro é um republicano”, publicado pela Fox News.
Ele também participou da Convenção Nacional Republicana, que confirmou Donald Trump como candidato novamente à Casa Branca, onde liderou uma oração para que Deus mantenha o país unido.
Em seu artigo, o pastor explicou o que aconteceu anos atrás quando as pessoas descobriram que ele era conservador — uma revelação que, segundo ele, não foi muito bem recebida: “Estando em uma cidade e estado redutos democratas… subestimei a resposta drasticamente. Achei que seria OK. Sabe, as pessoas são livres para ter uma opinião”.
O assunto voltou à tona em uma entrevista ao podcast Higher Ground, de Billy Hallowell, e ele contou que se surpreendeu com a resposta hostil que recebeu: “Houve muita resistência, muitas coisas negativas que foram ditas, muita difamação de caráter”.
Na ocasião, 75% dos membros de sua igreja o abandonaram: “Passamos de cerca de 2.000 para cerca de 500. E não foi resultado de pecado, não foi resultado de alguém ter feito algo errado — foi apenas o resultado de minhas crenças políticas e do ataque violento que as pessoas lançaram contra mim”.
“Nossa família teve que se esconder por várias semanas. Foi muito ruim”, relembrou o pastor, explicando que o episódio foi marcado por seu apoio a um candidato republicano ao governo. “Foi aí que as pessoas realmente descobriram. ‘OK, ele é um republicano. Ele não é apenas republicano, mas tem visões conservadoras’, e isso desencadeou uma onda de ataques”, acrescentou.
Em decorrência disso, ele desenvolveu depressão, e embora tentasse omitir a sua situação, estava “despedaçado” por dentro. Com a ajuda de alguns colegas pastores, que ofereceram encorajamento, ele conseguiu seguir em frente e superar a situação, segundo informações do portal FaithWire.
Hoje, anos depois, Brooks ainda compartilha sua perspectiva conservadora e disse que desta vez está pronto para a raiva e as críticas que já estão chegando por denunciar a cultura vitimista.