Com o crescimento do número de evangélicos no Brasil, a expressão cultural religiosa desse grupo que mais se ressalta é a música gospel, e os assuntos que ela aborda, e a forma que os faz, foram tema de um vídeo do reverendo presbiteriano Hernandes Dias Lopes.
Para Lopes, “hoje infelizmente está se produzindo muita música gospel para entreter, para agradar o gosto deste ou daquele freguês”, o que desvirtuaria o propósito da música dentro do Evangelho.
“O Brasil hoje reconhece a importância, o valor e a influência da música gospel. É bem verdade que, de forma até triste, lamentável, tem se produzido muita música de mercado, sem conteúdo teológico, sem fundamentação bíblica, sem riqueza musical”, criticou o reverendo.
Hernandes Dias Lopes lamentou que os cantores não têm sido tratados como “adoradores, ministros”, e sim, como “atores”, o que torna a música gospel o produto de um “show, onde se faz algo para arrancar aplauso”.
“A música que agrada a Deus tem algumas características distintas. 1º: a sua origem é divina. O Salmo 40:3 diz ‘e me pôs nos lábios um novo cântico’. Essa música [gospel] precisa vir de Deus, precisa emanar das Escrituras, precisa expressar as verdades cristãs, não pode ser uma música com laivos, misturas de enganos e de erros teológicos; 2º: essa música ela tem uma natureza em um novo cântico. Não novo de edição, mas um novo de natureza, que produz vida nova naqueles que escutam; 3º: essa música tem um propósito. É um hino de louvor ao nosso Deus. Essa música vem do céu, e retorna para o céu. Ela vem de Deus, e retorna para Deus”, conceituou o reverendo.
Por fim, acrescentou: “[O louvor a Deus] não é música para entreter, agradar, arrancar aplausos. É uma música que visa a adoração a Deus”. Assista: