O pastor e ex-deputado federal Fabio Sousa alertou para a visível agressividade presente no discurso da esquerda no Brasil, e afirmou que em vitória de algum dos candidatos dessa linha ideológica, um processo de vingança e imposição, como ocorre em outros países da América Latina.
As declarações foram feitas durante uma entrevista concedida a um podcast. Na visão do pastor, que é pré-candidato a deputado federal, a realidade das nações vizinhas e o cenário cultural no próprio Brasil indicam que há uma clara tentativa de formar, no continente, um bloco de países socialistas:
“A gente tem que tomar cuidado com essas eleições, esse ano, porque os exemplos da América Latina são para nos avisar. Veja o que está acontecendo com a Argentina. Veja o que aconteceu com a Venezuela na última década. Você vê o histórico de Cuba e outros países, agora o próprio Chile, que era um lugar com IDH consideravelmente bom, positivo, e está indo de mal a pior”, afirmou Fabio Sousa.
Citando a extensa crise econômica que a Argentina atravessa, o pastor afirmou que os prognósticos são assustadores e que as dificuldades extremas já são realidade por lá:
“A própria Argentina está num processo de se tornar uma nova Venezuela. Um país que tinha tudo para ser próspero, hoje está um país vivendo à míngua, as pessoas sofrendo. Deus nos livre de isso acontecer no Brasil. Deus nos livre!”, enfatizou.
“Por isso que nós temos que juntar as pessoas de bem e fazer de fato uma proteção, um muro de proteção, e dizer ‘a esquerda não vai governar o Brasil, o socialismo não vai entrar no Brasil’, e usar até o chavão ‘a nossa bandeira não será vermelha’, ela vai continuar sendo verde e amarela”, propôs.
“[O Brasil] vai continuar sendo um país para os brasileiros, um país de liberdade, não um país de libertinagem, não um país em que a esquerda quer impor tudo e que não funcionou e não vai funcionar aqui também. Vamos juntar todo mundo e impedir o Brasil de se tornar uma Venezuela”, acrescentou o pastor.
Em outro recorte da mesma entrevista, Fabio Sousa lembrou de seu mandato como deputado federal à época do impeachment de Dilma Rousseff (PT), e reformulou uma frase de Abraham Lincoln (ex-presidente dos EUA) para descrever a obsessão da esquerda pelo poder e o controle absoluto:
“Fui membro da comissão do impeachment, participei de todo o processo. Não foi uma luta fácil […] A gente conheceu o PT quando ele teve poder […] Se é que eu posso melhorar a frase de Abraham Lincoln, digo que se você quer conhecer de fato a pessoa, tenta tirar o poder que ela tem. Aí, você foi conhecer de fato o que era esse esquema, essa estrutura toda”, declarou.
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