As feministas contemporâneas são conhecidas por suas ideias extremas, apoio a ideologias de esquerda, como o aborto, por exemplo, e o desprezo – quase completo – à figura masculina. Sobre esse tema, o pastor e escritor Renato Vargens publicou um artigo que aborda gestos de respeito que, atualmente, são interpretados como machismo.
Em sua introdução, Vargens frisa que “o machismo é um problema social e comportamental comum a boa parte dos homens” que merece repúdio, mas que nem tudo a que é dado o carimbo é realmente machismo.
O pastor da Igreja Cristã da Aliança salienta que sua visão dos fatos é baseada na Bíblia: “Entendo que homens e mulheres, são iguais diante de Deus, tendo sido criados de forma diferente um do outro, visando com isso complementarem seus relacionamentos interpessoais”, explica.
Ainda no mesmo contexto, Vargens diz que “afirmar que cristãos são misóginos” é um erro de avaliação: “Na verdade, cristãos além de confessarem a Cristo como Senhor de suas vidas e a Bíblia como única e exclusiva regra de fé, são pessoas que à luz das Escrituras entendem qual é o papel do homem e da mulher, tanto na família como na sociedade”, assegura.
Desse ponto em diante, Renato Vargens salienta que os “homens são chamados a protegerem as mulheres”, e isso está nas escrituras “do Gênesis ao Apocalipse”.
“A Bíblia nos mostra de forma absolutamente clara que um dos papeis do homem é guardar, proteger, e livrar as mulheres do mal. O apóstolo Pedro em sua primeira carta ensina que os maridos, devem viver com suas esposas, dando honra à elas como vasos mais frágeis, e entendendo que as mulheres são herdeiras juntamente com eles da graça de Deus (I Pedro 3:07)”, argumenta.
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Para reforçar seu argumento – que poderia ser facilmente descrito como uma visão romântica e legítima das relações entre homens e mulheres – Vargens reproduziu em seu artigo um trecho de um texto do reverendo Ludgero Bonilha Moraes sobre homens.
“Quando você sair com sua mãe, coloque-a no lado de dentro da calçada. Se você sair com sua irmã, coloque-a dentro da calçada. Quando você tiver sua primeira namorada, não se esqueça, coloque-a do lado de dentro da calçada. Eu não compreendi inicialmente aquela iniciação social, não natural, feita pelo meu pai. Depois eu fui entender: se alguém tem que morrer, morra você. Você é o escudo de sua esposa. Portanto, a mulher, ainda que sangre naturalmente, o homem que é chamado a sangrar socialmente. O homem foi chamado para suar para prover o pão; a mulher não foi chamada para isso”, dizia Bonilha Moraes.
Vargens retoma afirmando que “proteger a mulher, considerá-la como alguém mais fraca fisicamente, cuidar da sua integridade, tratando-a com dignidade, proteção e afetividade não pode ser considerado machismo”.
“Outro dia li que algumas feministas estavam furiosas porque os homens as estavam tratando como seres mais frágeis e que elas, por questões ideológicas, não faziam questão deste tipo de tratamento, até porque, que do seu ponto de vista, se consideravam capazes de defenderem a si mesmas sem a ajuda masculina”, comenta o pastor. “Ora, dona feminista, por favor, pare de bobagem e entenda que proteger a mulher não é ato machista, antes pelo contrário, proteger alguém é uma atitude de amor, afeto e respeito”, conclui.