SÃO PAULO – O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça Federal a abertura de mais duas ações de improbidade administrativa contra envolvidos no caso que ficou conhecido como máfia das sanguessugas.
Nas ações, o MPF de Tocantins solicitou processo contra cinco pessoas: Darci José Vedoin, Luiz Antônio Trevisan Vedoin, Amarildo Martins da Silva, conhecido como Pastor Amarildo, Eder Luiz Lourenço da Rocha, ex-prefeito de Ponte Alta do Bom Jesus (TO) e José Alvino de Araújo Souza, atual prefeito de Lizarda (TO).
O esquema consistia em negociatas de emendas individuais do Orçamento Geral da União, supostas fraudes a licitações e superfaturamento na compra de ambulâncias ou equipamentos hospitalares. As fraudes em processos licitatórios eram praticadas desde o ano 2000. As informações são do MPF de Tocantins.
Em maio de 2006, a Polícia Federal deflagrou a Operação Sanguessuga para desarticular uma quadrilha que atuava na área da saúde. Empresários negociavam a aprovação de emendas individuais com parlamentares, fixando o valor da comissão que seria destinada aos congressistas. No Tocantins, grande parte das emendas comercializadas é de autoria do ex-deputado federal Pastor Amarildo.
Fonte: JB Online