O debate em torno das decisões de algumas igrejas em suspenderem os cultos não suscitou polêmicas apenas no Brasil. Um pastor norte-americano se tornou notícia ao redor do mundo por considerar que a decisão de fechar as portas das igrejas seja resultado de falta de coragem. Em suas palavras, os líderes seriam “maricas”.
O pastor Jonathan Shuttlesworth fez uma live nas redes sociais e disse que a decisão de fechar igrejas durante a crise de coronavírus é coisa de “maricas”, o que suscitou críticas diversas, incluindo ativistas LGBT.
“Que vergonha para toda igreja europeia, bando de mariquinhas”, disse Jonathan Shuttlesworth. “A Igreja Católica não tem água benta no saguão. Quão sagrada é a água então? Isso deve ser um sinal de que a sua religião é uma fraude. Qualquer fé que não funcione na vida real é uma fé falsa. Totalmente falsa”, acrescentou.
As críticas à Igreja Católica não foi a única fonte de polêmicas no vídeo do pastor, que afirmou que esse é o momento de realizar eventos especiais nas igrejas, com concentração de público, afim de contrariar o diabo: “É hora de realizar reuniões de massa”, propôs, segundo informações do portal Universa.
Em outro vídeo, o líder neopentecostal afirmou que os Estados Unidos serão “minimamente atingidos pelo coronavírus”, e acrescentou que parte dessa convicção vem da postura do presidente Donald Trump, que “honra Israel”, adotando postura oposta a de seu antecessor.
“Podem dizer o que quiserem, ele honrou Israel. Obama honrou os inimigos de Israel; Trump honra Israel, e é uma enorme diferença. E por causa disso, prevejo que os Estados Unidos serão minimamente afetados pelo coronavírus”, disse Shuttlesworth, acrescentando que as regiões da Califórnia e Nova York “não serão protegidos pelas opiniões de Trump sobre Israel” já que aprovaram leis em favor da prática do aborto.