O deputado e pastor Marco Feliciano saiu em defesa da proposta do deputado João Campos, que prevê alterações no Código de Ética do Conselho Federal de Psicologia para que psicólogos possam atender homossexuais que procurem ajuda profissional para tratamento.
No artigo publicado no site da psicóloga Marisa Lobo, Feliciano critica os ativistas contrários aos princípios defendidos pela bancada evangélica, chamando-os de “militantes mal intencionados que usam a bandeira de direitos humanos como arma contra nós, os cristãos, nos taxando de fanáticos, demonstrando claramente um malicioso preconceito religioso”.
Marco Feliciano entende que a abordagem dos ativistas homossexuais a respeito dos fatos é manipulada “com a ajuda da mídia marrom, por militantes de minorias; é um abuso a liberdade de expressão conquistada pela nação com muito sacrifício. Tentam mentir para a população, censurando os verdadeiros fatos”.
Para o deputado, as iniciativas contrárias aos princípios cristãos é perseguição velada, sob a bandeira dos direitos humanos. “Vejo uma tentativa, ditadora e frustrada de perseguição aos cristãos, de manipulação dos verdadeiros fatos, de exposição na mídia apenas de material que interessa a alguns grupos que estão infiltrados em todas as áreas, principalmente nas políticas, sociológicas, bem como na mídia em geral, o que mostra uma manipulação, alienação perigosa, travestida de direitos”.
Citando uma fala da psicóloga Marisa Lobo, que afirma que os direitos humanos se estendem para todos os cidadãos, porém quando uma minoria passa a pleitear a imposição de desejos que trazem benefícios particulares, isso se torna inconstitucional.
O deputado ainda relatou que a bancada evangélica tem recebido apoio dos parlamentares católicos e também de outras religiões, pois estes entendem que a disputa deixou de ser em torno dos direitos civis das minorias, e se tornou perseguição religiosa. “A Bancada Evangélica está unida como nunca esteve, não apenas como evangélicos e sim como cristãos, temos recebido apoio de deputados católicos e de outras religiões, parlamentares de todo o Brasil, que acreditam em Deus, e veem nessa perseguição aos cristãos, apenas uma intenção clara de se opor aos cidadãos de fé, uma oposição ao estado Laico”, afirmou o pastor.
Feliciano afirmou ainda que o preconceito que os ativistas alegam sofrer, estão impondo aos cristãos por buscarem “ridicularizar” a fé perante a sociedade: “Ridicularizam nossa fé impondo um valor negativo de descrença, agindo com preconceito com precipitação, destituídos de análise mais profunda ou conhecimento do que realmente é ser um cristão, verdadeiro, com compromisso como somos. Não levam em consideração suficientes argumentos contrários e favoráveis sem a suficiente e necessária reflexão, ou seja, essa palavra preconceito que gostam de verbalizar está sendo usada fora de semântica, de forma preconceituosa no sentido literal da palavra”.
O pastor ressaltou que os ativistas que se opõem à oportunidade de homossexuais insatisfeitos com sua condição procurarem ajuda profissional, estão sendo incoerentes. Confira abaixo a íntegra do artigo publicado no site da psicóloga Marisa Lobo:
Nas últimas semanas fiquei atento às notícias e preocupado com o descontrole desta manipulação social pelos militantes mal intencionados que usam a bandeira de direitos humanos como arma contra nós, os cristãos, nos taxando de fanáticos, demonstrando claramente um malicioso preconceito religioso.
Está claro, que este preconceito, essa perseguição, se deve apenas ao fato de que defendemos causas familiares, ou seja, que dizem respeito à família tradicional, cristã, como por exemplo, a não legalização do aborto, da maconha, das drogas, infanticídio, da eutanásia, da ortotanásia. Além, é claro, do nosso apoio à internação na luta contra o crack. Enfim, apoiamos causas que manifestam os verdadeiros direitos e desejos sociais, que interessam para o indivíduo e a sociedade em geral.
Esta manipulação social com a ajuda da mídia marrom, por militantes de minorias, é um abuso a liberdade de expressão conquistada pela nação com muito sacrifício. Tentam mentir para a população, censurando os verdadeiros fatos, exatamente como os ditadores da Constituição de 1937. Período conhecido como Estado Novo, onde, durante o governo do presidente Vargas, o princípio constitucional da liberdade de pensamento desapareceu, adotando assim a censura como meio de impedir a publicação ou a reprodução de determinadas informações. A censura nasceu reprimindo a liberdade de expressão. Como exatamente está acontecendo com alguns seguimentos sociais que se julgam totalitários, omitindo, ou suprimindo informações com intuito de manipulação em massa.
Pois bem, neste contexto vejo uma tentativa, ditadora e frustrada de perseguição aos cristãos, de manipulação dos verdadeiros fatos, de exposição na mídia apenas de material que interessa a alguns grupos que estão infiltrados em todas as áreas, principalmente nas políticas, sociológicas, bem como na mídia em geral, o que mostra uma manipulação, alienação perigosa, travestida de direitos.Vou me valer das falas da psicóloga cristã, Marisa Lobo:
“Direitos humanos são para todos, quando grupos organizados e ditadores, militantes, lutam pelo relativismo, tentando explicar direitos somente pela ótica da realização pessoal de desejos, por exemplo, deixam de lado a questão social familiar, se esquecendo, que vivemos em uma sociedade multilateral, e que estes direitos quando são imputados apenas para alguns são inconstitucionais. Eles usam essa bandeira ideológica apenas para afrontar aos que eles chamam de conservadores, fanáticos, mas eles mesmos se perdem no meio de tanta manipulação”, disse Marisa.
Dito isto quero dizer que a Bancada Evangélica está unida como nunca esteve, não apenas como evangélicos e sim como cristãos, temos recebido apoio de deputados católicos e de outras religiões, parlamentares de todo o Brasil, que acreditam em Deus, e veem nessa perseguição aos cristãos, apenas uma intenção clara de se opor aos cidadãos de fé, uma oposição ao estado Laico. O que por si só, já é inconstitucional, tudo é uma questão de direitos.
O direito a liberdade de expressão é caracterizado como direito da personalidade, integrante do estatuto do ser humano, fundamental para a concretização do princípio da dignidade da pessoa humana e determinada para quem o incorpora. Ele é garantia individual e protege a sociedade contra o arbítrio e as soluções de força – isso é democracia.
Ridicularizam nossa fé impondo um valor negativo de descrença, agindo com preconceito com precipitação, destituídos de análise mais profunda ou conhecimento do que realmente é ser um cristão, verdadeiro, com compromisso como somos. Não levam em consideração suficientes argumentos contrários e favoráveis sem a suficiente e necessária reflexão, ou seja, essa palavra preconceito que gostam de verbalizar está sendo usada fora de semântica, de forma preconceituosa no sentido literal da palavra.
Querem nos ridicularizar perante a sociedade, nos excluindo assim de todas as ações sociais e, governamentais, nos colocando a margem, com total preconceito, como se fossemos culpados pela maldade do mundo. Quero afirmar aos desavisados que a maldade do mundo é decorrente da falta de Deus na humanidade. Não pela presença d’Ele.
Quero firmar o meu apoio ao projeto do deputado João Campos, que tem como relator o deputado Roberto de Lucena, e esclarecer que este projeto não tem a pretensão de “curar” gays, e nem voltar a esta discussão. É um projeto que visa discutir a verdadeira intenção quando criado, a resolução 01/999 que esclarece acerca da orientação sexual e estabelece regras de atuação dos psicólogos e desejo do cidadão.
O projeto o objetivo de discutir em sua totalidade, sofrimentos psíquicos gerados por não aceitação pelo indivíduo de sua sexualidade, seja ele heterossexual, homossexual ou bissexual. Significando, que se, a pessoa não estiver satisfeita com sua orientação, condição e ou opção, pode tentar pelo menos, mudar se for de seu desejo e vontade. A própria resolução afirma essa possibilidade, o que tem sido pouco ou nada divulgado.
É uma mentira falsamente implantada na cabeça da sociedade, que homossexuais, não se aceitam por conta da religião apenas, ou do preconceito familiar, são falácias e temos muitos exemplos para demonstrar, que em muitos casos, não em todos, concordamos, pode ocorrer sim à reversão e queremos discutir exatamente esta questão, do direito de quem não se aceita poder, ao menos, tentar mudar, se for de sua vontade, os motivos internos, porém que levam o indivíduo a buscar este tratamento deve ser respeitado, a não ser, claro, que não seja espontâneo. A psicologia não é absoluta.
Quero com essas minhas falas dizer que estarei na audiência publica para discussão da resolução 01/999 apoiando meus colegas e amigos, que tem com intenção a discussão séria, sem preconceito religioso, mesmo porque, Deus nos deu livre arbítrio, e não podemos nada contra isso, nós sim queremos discutir verdadeiramente direitos do cidadão.
Gostaria de pedir a imprensa séria, que não deturpe os fatos, e tratem o assunto com seriedade, pois, se têm homossexuais, sofrendo por preconceito, tem um grupo de ex-homossexuais sofrendo duplamente porque são perseguidos por não terem o direito de querer mudar, e ou reafirmar a mudança e por querer e ser intimidados a não divulgar essa verdade.
Esta é à hora da verdade, homossexualidade não é doença, mas se é orientação, opção, ou em alguns casos escolha, posso sim tentar pelo menos mudar meu script de vida, é direito de cada um, esse direito é constitucional. Muito me espanta justamente os que lutaram tanto por este direito estar querendo tirar os mesmos de alguns, é no mínimo incoerente.
O assunto merece mesmo reflexão, uma discussão mais séria, e madura, não para gerar preconceito e sim para acabar com ele. Nossa sociedade não aceita mais sugestão psicológica alienadora. A omissão é o pior dos preconceitos.
Marco Feliciano deputado Federal Pastor e conferencista internacional
Fonte: Gospel+