O sempre polêmico tema do aborto voltou a ser discutido com rigor nas últimas horas, após os desdobramentos do governo Lula que suscitaram críticas severas até mesmo da Confederação Nacional de Bispos do Brasil, a CNBB, pertencente à Igreja Católica Romana.
Diante deste cenário, lideranças evangélicas de peso, como o pastor Renato Vargens, líder da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, no Rio de Janeiro, resolveram se posicionar abertamente sobre o assunto, deixando claro qual é a posição correta que deve ser adotada por parte dos cristãos.
Através das suas redes sociais, o autor de 33 livros disse que defensores da prática não são aceitos em sua comunidade religiosa. “A igreja cristã da aliança não é a favor do aborto, portanto, nós não recebemos como membros aqueles que defendem e aprovam essa prática hedionda”, disse ele.
Como distinguir?
Uma vez que a posição do líder da Igreja Cristã da Aliança foi cravada, a questão é: como distinguir quem defende ou não a morte de bebês inocentes no ventre materno? Essa foi a pergunta feita por um dos seus seguidores.
A resposta Vargens foi taxativa: “Classe de novos membros.” Ou seja, o pastor faz uso do treinamento oferecido aos novos convertidos e/ou candidatos à filiação da membresia para distinguir os fiéis que estão, de fato, alinhados aos princípios da Bíblia Sagrada ou não.
Os seguidores do pastor responderam positivamente à sua postura. “Certíssimo”, comentou o autor da pergunta, enquanto outro perfil lembrou que a posição de um fiel sobre a defesa da vida desde à concepção deve ser um critério estabelecido pelas igrejas cristãs desde à filiação dos membros.
“[Esta é], entre outras coisas, [uma das condições] que devem ser assinaladas, subscritas e assinadas no momento da entrada”, comentou a seguidora do pastor Renato Vargens, endossando a sua manifestação em prol da vida intrauterina.