O pastor David Jeremiah, líder da megaigreja Shadow Mountain, em El Cajon, Califórnia, nos Estados Unidos, fez questão de tocar em um ponto crucial para o surgimento e fundamentação histórica do cristianismo em seus mais de dois mil anos: o judaísmo.
Para Jeremiah, que também é escritor, nós cristãos não podemos deixar de reconhecer às promessas de Deus cumpridas através do povo judeu, uma vez que isso foi parte do plano divino para a salvação da humanidade através de Jesus Cristo: “Deus continua achando que o povo judeu tem uma enorme importância”, disse ele, durante o
o “Proclaim 18”, a Convenção Internacional de Mídia Cristã, realizada em Nashville (EUA).
“A promessa de Deus de abençoar Israel foi sem dúvida, cumprida. Ele prometeu tirar de Abraão uma grande nação e uma benção para muitos”, insiste Jeremiah. “Basta pensarmos no que o mundo seria sem os judeus. Sem eles, não teríamos Bíblia e não teríamos Jesus. Sem o judeu Jesus, não haveria cristianismo. Sem os judeus, não haveria dez mandamentos”, destacou o pastor, segundo informações do The Christian Post.
Outro aspecto destacado por David Jeremiah foi o diferencial notável dos judeus em várias áreas do conhecimento humano, sugerindo que essa característica é uma marca dada por Deus aos hebreus:
“Isso é ilustrado pelo número desproporcional de Prêmios Nobel concedidos ao povo judeu”, disse Jeremiah. “Entre 1901 a 2017, cerca de 900 prêmios Nobel foram entregues em reconhecimento às contribuições significativas para a humanidade. Desse total, pelo menos 195 foram concedidos aos judeus”.
“Dos 7.6 bilhões de habitantes do mundo, cerca de 15 milhões são judeus – menos de 0,25% da população mundial total. Essa minúscula porcentagem da população ganhou 22% de todos os prêmios Nobel concedidos até hoje. É uma coisa maravilhosa”, explicou o pastor.
Ao londo da sua ministração, o pastor lembrou que devemos lembrar de orar por Israel, pelo seu povo, tendo como referência tudo o que Deus já prometeu e cumpriu através desse povo:
“A promessa de Deus e as profecias de Sua Palavra deveriam nos desafiar a colocar Israel no centro das nossas orações, dos nossos propósitos e da nossa proteção”, disse ele.