Uma pastora foi esfaqueada até a morte e teve seu corpo queimado por um homem a quem ela vinha evangelizando. O crime começou a ser investigado após o cadáver ser encontrado à beira de uma estrada.
Uma igreja evangélica da cidade de Atlanta, no estado da Geórgia (EUA), está de luto pela perda da pastora Marita Harrell, 57 anos, que foi morta por um homem que ela supostamente estava tentando ajudar.
O corpo de Marita foi encontrado na quarta-feira passada quando a Polícia da cidade atendeu a uma chamada indicando um homicídio em uma rodovia local. Os policiais a encontraram morta no local.
No dia seguinte, a polícia prendeu Christopher Griggs, de 27 anos. Os investigadores declararam à imprensa que ele esfaqueou a pastora enquanto ela estava ministrando a ele em sua casa.
Mandados judiciais indicam que Christopher usou uma grande faca de cozinha e ateou fogo ainda em casa, e em seguida, deixou o cadáver na beira da estrada, onde foi descoberto mais tarde.
De acordo com informações do portal The Christian Post, os dados do sistema prisional do condado de Dekalb indicam que Christopher já havia sido preso anteriormente por violência doméstica e outras acusações.
Marita servia como pastora principal na Connections at Metropolitan Church. Um comunicado da congregação afirma que os fiéis gostariam de “agradecer a todos pela manifestação de amor, apoio e orações”, acrescentando que “todas as suas amáveis palavras são muito apreciadas neste momento”.
O bispo Sue Haupert-Johnson, da Conferência da Geórgia do Norte da Igreja Metodista Unida, comentou a notícia da morte da pastora afirmando que “parece que [Marita] morreu nas mãos de alguém que ela estava ajudando”.
“Era uma amiga e uma luz brilhante entre nós. Eu oro por sua família, sua igreja e todos que a amavam. Sou grato que o Senhor que ela representava tão bem estava com ela em todas as coisas e a acompanhou até seu lar eterno. Que Seu Espírito conforte aqueles de nós que permanecem”, declarou o bispo.
A Igreja Metodista Unida de Rivertown, onde Marita Harrell serviu como pastora de 2016 a 2018, lamentou sua morte: “Somos convidados a orar, especialmente por seu marido e filhas. Por favor, mantenha toda a família em suas orações. Que os braços reconfortantes de Deus envolvam sua família, amigos e entes queridos”, diz o texto publicado na página da congregação no Facebook.
A pastora havia se mudado de Chicago para Atlanta há mais de 30 anos, onde ela trabalhou para o jornal The Atlanta Journal-Constitution por 22 anos. Após a carreira na imprensa, ela se formou teóloga na Candler School of Theology da Emory University em maio de 2014, passando a exercer o ministério. Marita Harrell deixa o marido Antonio e as filhas Marae e Alyse.