Ateus são apenas mentirosos que não reconhecem a verdade de Deus. Essa é a visão do pastor Paul Washer sobre os incrédulos que formam um dos grupos sociais mais controversos e que têm se tornado ativistas cerceadores da liberdade religiosa ao redor do mundo.
O ateísmo é, basicamente, a negação da existência de Deus, e para Paul Washer, todas as alegações dos ateus sobre a suposta inexistência de um ser soberano, criador e todo-poderoso são de fácil refutação a partir do que a Bíblia diz.
“Eu não acredito que a Bíblia dê algum espaço para o ateísmo”, disse Washer, em uma de suas pregações que são compartilhadas nas redes sociais. O contundente pregador apontou que todas as visões que sustentam o ateísmo são fruto do relativismo acompanhado de hipocrisia ideológica da sociedade pós-moderna.
“Nós vivemos em uma era de Relativismo, um sistema de crenças que se baseia na certeza absoluta de que não existem certezas absolutas. Nós, hipocritamente aplaudimos a humanidade por buscar a verdade, mas pedimos a execução pública de qualquer homem que acredite tê-la encontrado”, contextualizou o pastor.
Paul Washer frisa que a adesão maciça da sociedade a esse tipo de pensamento é uma amostra da essência humana, que facilmente “se ofende” quando está diante do caráter justo e reto de Deus:
“A razão para isso é clara: o Homem natural é uma criatura caída, é moralmente corrupto e está empenhado em ter autonomia, isto é, em governar-se a si mesmo”, pontuou o pastor.
“[O Homem] odeia Deus porque Deus é justo. Ele odeia as leis de Deus, porque elas o censuram e restringem a sua malignidade. Ele odeia a verdade, porque ela expõe quem ele é e aflige o que lhe restou de consciência”, acrescentou.
Nessa linha de raciocínio, o pastor foi construindo o argumento de sua descrença da existência verdadeira de ateus: “O Evangelho nunca é o caso de um Deus que se esconde, mas sim do Homem que se esconde. O problema não é o intelecto, mas a vontade. Eu não acredito que a Bíblia dê algum espaço para o ateísmo”, reiterou.
A negação da existência de Deus, sintetizada no conceito do ateísmo, nada mais é do que uma declaração de recusa ao que Deus é: “Há homens mentirosos e inimigos de Deus, que empurram a verdade para fora de suas mentes. Mas não há ateus”, disse, antes de citar a passagem de Romanos 1:21:
Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
Washer concluiu seu raciocínio a partir disso: “Você vê? Assim como um homem que esconde sua própria cabeça na areia para evitar um rinoceronte, o homem moderno nega a verdade do Deus justo e de moral absoluta com a esperança de silenciar a sua própria consciência e arrancar de sua mente o juízo que sabe que deve vir”, afirmou.
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