Depois que um tornado devastou partes de Oklahoma (EUA) no dia 20 de maio, matando duas dezenas de pessoas e causando bilhões de dólares em danos, diversas organizações religiosas se juntaram para prestar apoio às vítimas, e trabalhar de forma a minimizar os efeitos da tragédia. Diante desse quadro, uma pesquisa mostrou que a maioria das pessoas confia mais em agências humanitárias ligadas a princípios religiosos que em suas contrapartes seculares.
Um estudo conduzido pela LifeWay Research mostrou que entre a maioria dos americanos tem aumentado também o interesse em Deus e em doar para tais agências humanitárias. Porém, o estudo mostrou também que a maioria das pessoas não acredita que a oração pode ajudar a evitar desastres como o de Oklahoma.
– Enquanto alguns chamam de ‘atos de Deus’, outros questionam por que um Deus bom e amoroso faria uma coisa dessas. O fato é que Deus não nos dá todas as respostas. Mas, como cristãos, cremos que Deus nos dá a Si mesmo, e é por isso que temos fé. Fé é crer em Deus quando você não tem todas as respostas. Mas, desastres provam nossa fé… Algumas pessoas se aproximam de Deus, algumas se afastam – afirmou Ed Stetzer, presidente da LifeWay Research.
De acordo como estudo, quase seis em cada 10 norte-americanos (57 por cento) concordam com a afirmação: “Quando ocorre um desastre natural, o meu interesse em Deus aumenta.” Trinta e um por cento discordam e 12 por cento não souberam responder, segundo o Charisma News.
Porém, apesar de seu interesse crescente em Deus em momentos de desastres, a maioria dos americanos duvidam que a oração pode evitar desastres naturais. Cinquenta e um por cento discordam que a oração pode evitar tais eventos.
Segundo o LifeWay pessoas que frequentam uma igreja regularmente, e aqueles sem um diploma universitário tendem a confiar mais em Deus durante os desastres, enquanto que os americanos mais jovens são mais propensos a duvidar de que Deus existe.
Por Dan Martins, para o Gospel+