O esfriamento da presença cristã na sociedade tem causado efeitos sobre o que Jesus Cristo representa para as pessoas, e muitas vezes, a percepção sobre o nazareno é controversa. Isso é o que revela uma pesquisa recente, aplicada pelo instituto Barna Group.
O levantamento, realizado no Reino Unido, descobriu que a maioria das pessoas acreditam que Jesus foi uma pessoa real, e não o produto de uma fantasia religiosa. Mas nem todos creem que Ele é o Filho de Deus.
O relatório da pesquisa mostrou que 61% das pessoas concordam que Jesus foi uma pessoa de verdade, que viveu no período designado pela história, porém, somente 22% acreditam que Ele era “Deus em forma humana”.
A peculiaridade da percepção dos britânicos sobre Jesus Cristo só aumenta quando se trata da ressurreição, já que 44% dos adultos entrevistados acreditam que Ele voltou à vida, da forma como a Bíblia descreve.
Entretanto, 26% do universo pesquisado defende a ideia de que a Bíblia “contém um conteúdo que não deve ser tomado de forma literal”.
Dentre os entrevistados, uma parte não era cristã, e a maioria desse grupo disse possuir muitos amigos que são cristãos, e que consideram prazeroso estar com eles, pois os valores que cultivam o levam a serem humildes, simpáticos e gentis, segundo informações do World Religion News.
A divulgação do Evangelho também foi abordada na pesquisa, e descobriu-se que 60% das pessoas não-cristãs rejeitam o conceito do cristianismo quando são abordadas, e 49% veem a fé cristã com indiferença, pois acreditam que não existe impacto real da religião na sociedade.
A minoria, 22% dos não-cristãos entrevistados, afirmou que já se solidarizou ou sentiu-se atraído pelo Evangelho depois de ouvir sobre Jesus Cristo.
Dentre os cristãos entrevistados, a maioria disse que ainda se sente na obrigação de cumprir o “Ide”, mesmo que a maioria das pessoas não tenham interesse em ouvir sobre Jesus, e que uma vida de testemunho, obedecendo aos valores do Evangelho, é essencial para que os demais vejam a mensagem do Cristo na prática.